Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 231

Logo em seguida, o jovem foi arrastadoà força por alguns seguranças.

O silêncio tomou conta do escritório, ninguém ousava falar.

João sentiu um alívio pelo desabafo que estava preso em seu peito, e seu humor melhorou consideravelmente.

Ele bateu com o cassetete elétrico na mesa, que emitiu zumbidos elétricos.

"Todos vocês trabalhem direito, porra! Quem tentar ser esperto, não cumprir as metas, vai acabar como eles, vendido para Myawaddy para ter seus órgãos retirados e embebidos em álcool!"

Ninguém ousou responder, todos digitavam freneticamente em seus computadores.

Cada um gerenciava dezenas de contas em redes sociais, se passando por esquemas fraudulentos, enganando pessoas no país através de relacionamentos online, investimentos e gestão financeira.

Muitos, por um impulso momentâneo, perderam todas as suas economias.

Nem mesmo a polícia conseguia recuperar o dinheiro.

João se sentiu satisfeito com o poder e o status que desfrutava ali.

Então ele saiu contente.

A vida de poder quase absoluto era extremamente prazerosa, e ele definitivamente não pensava em voltar para o país.

...

Na manhã seguinte.

Fabiano trocou os curativos e, junto com Natália, saiu do hospital.

"Para onde vamos?" Natália perguntou a ele.

"Você saberá quando chegarmos."

Com um ar misterioso, Fabiano falou e colocou um revólver nas mãos de Natália.

Era pesado e frio ao toque.

"Acostume-se com a sensação, você precisará usá-lo em breve."

Natália ficou surpresa por um momento, e logo supôs algo, arregalando os olhos, "Você vai me ensinar a atirar?"

Fabiano não respondeu diretamente. "Aprender uma habilidade é sempre bom, pode salvar sua vida em um momento crítico."

Rapidamente, o carro parou em um lugar deserto.

Era um campo de tiro cercado por seguranças.

Natália só tinha visto locais assim na televisão.

Ela se perguntava como Fabiano tinha descoberto esse lugar.

Ele a levou a uma posição de tiro, onde se viam alvos redondos a distância, projetados especificamente para o tiro.

Um funcionário se aproximou e entregou-lhes várias armas, curtas e longas, de diversos tipos.

Natália segurou uma, nervosa demais para se mover.

Eram armas de verdade, algo que ela jamais teria contato em seu país.

"Firme os pés, segure a arma com as duas mãos, punho reto, encaixe o cabo na base do polegar, relaxe o dedo indicador."

Fabiano corrigia sua postura detalhadamente, incluindo como carregar, travar, mirar...

Ele era meticuloso em cada passo.

Natália engoliu em seco, duvidando de si mesma.

"Dr. Alves, você tem certeza de que deve ensinar alguém sem experiê ncia como eu a usar esse método de autodefesa tão complexo?"

Fabiano respondeu com um olhar frio, "Não é necessário."

Depois que o funcionário se afastou, Natália perguntou curiosa a Fabiano.

"O que são alvos vivos?"

"São pessoas."

"O quê?"

"Aqui, se você pode pagar, pode comprar uma pessoa viva para fazer o que quiser."

O rosto de Natália se contorceu em desgosto.

A vida humana é tão frágil quanto a relva.

Era uma verdade que se fazia evidente ali.

"Eu... eu já treinei o suficiente, vamos voltar", disse Natália, de repente desinteressada, desejando apenas deixar aquele lugar.

"Já está com medo?" Fabiano segurou firmemente o braço dela. "Se está com medo, da próxima vez seja mais esperta e não caia na conversa de homens para ir para o exterior. Não estarei disponível para te salvar todas as vezes."

Natália apertou os lábios, sentindo-se culpada.

"Entendi, não acontecerá novamente."

"Nunca confie nas palavras de um homem", a voz de Fabiano era grave, quase um aviso. "Incluindo as minhas."

Natália ficou parada por um segundo, tentando decifrar o significado por trás de suas palavras.

Mas, depois de muito pensar, não conseguiu compreender nada.

Incluindo ele, o que isso significava?