Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 237

"Não, não quero..."

Natália recuava sem parar, embora já estivesse encostada à parede, ela ainda não conseguia reprimir o tremor de seu corpo.

"Já está com medo? Tenho algo melhor para lhe mostrar."

Leandro levantou-se calmamente e caminhou em direção à parede oposta.

Com um "swish", ele puxou uma grande cortina preta na parede, revelando o quarto do outro lado através de um enorme vidro

Um grupo de meninas desgrenhadas sentava-se no chão, junto à parede, com correntes de ferro amarradas a seus corpos, sujas e imóveis.

Algumas sem braços, outras sem pernas, e ainda outras com grandes barrigas.

Eles são como animais, ou piores que os animais.

Natália ficou paralisada de medo.

O choque visual foi um estímulo enorme para ela.

Terror, medo, perversão!

Que lugar era esse!

"Circo." Leandro respondeu proativamente à pergunta em sua mente, "Performances no palco, mendicância, reprodução, lactação, tudo que você pode imaginar está aqui."

Leandro deu passos à frente até ficar na frente dela, segurando seu queixo com uma mão esguia.

Ele suspirou levemente.

"Natália, no início eu realmente queria te formar, te dei privilégios inigualáveis, permiti que vivesse sem preocupações no País T, que desfrutasse de tratamento de alta classe em Myanmar do Norte, eu nem mesmo tinha coragem de te maltratar, mas por que você simplesmente não obedece, por que você tinha que fugir?"

"Vê-las? O destino de quem foge é ficar aprisionado aqui, nunca mais podendo escapar. Você também quer ser uma delas?"

Natália balançava a cabeça freneticamente.

"Não, eu não quero, eu não quero..."

Ela preferiria morrer a viver como um animal.

Viver é pior que a morte, mas você não pode morrer. Essa é a maior crueldade contra a vida.

Desesperada, Natália segurou a bainha da camisa de Leandro, implorando "Por favor, não faça isso comigo, por favor, eu te imploro..."

"Tão assustada assim?" Leandro perguntou com interesse, "Então ainda vai fugir?"

Natália mordeu o lábio, tremendo, disse "Não vou mais fugir."

"Verdade?"

"Sério." Natália só podia concordar repetidamente, "Eu... eu realmente não vou fugir de novo.."

Leandro pareceu satisfeito com a atitude dela.

Ele apontou para o lado da parede, dizendo "Isso mesmo, seja obediente. Vá até lá e coloque aquela corrente de ferro no seu pescoço e tranque."

Leandro arrancou o casaco que vestia e avançou sobre ela, pressionando-a com seu corpo pesado de tal forma que ela não conseguia se mover.

"Fabiano podia fazer com você, eu também posso. Hoje você vai sentir quem é mais forte, se sou eu ou Fabiano."

Natália tremia por todo o corpo, lutando instintivamente.

"Me solte, eu não estou bem, não posso..."

Leandro não ouvia suas palavras, começou a desabotoar sua roupa com movimentos rápidos e brutais, não lhe dando chance alguma de resistir.

Natália chutou freneticamente, sua voz aterrorizada misturada com gritos.

"Eu... estou menstruada, realmente não dá, por favor, não me toque..."

Leandro hesitou por um momento, então arrancou as calças dela.

O sangue vermelho vivo escorria de suas coxas, chocantemente visível sob a luz.

Era verdade.

Leandro estreitou os olhos, seu lindo rosto assumindo uma aura quase diabólica sob a luz. “Você não sabe que é possível fazer mesmo durante o período menstrual, e que tem um sabor diferente? Fabiano nunca fez isso com você? Então, que tal eu tentar?"

Os olhos de Natália se dilataram subitamente.

Ela não esperava que ele fosse tão indisciplinado!