Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 240

África?

O rosto de Natália mudou de cor subitamente.

Ele realmente tinha filiais em outros lugares, e ainda por cima na África, do outro lado do oceano!

Deixar o Sudeste Asiático significava que suas chances de escapar são ainda menores.

Natália apertou os lábios, seu coração batia descontroladamente, mas ela não se atreveu a mostrar o menor sinal disso.

Leandro olhou para ela com tristeza e disse com indiferença:

"Fabiano está te procurando por toda parte, quase revirou o País T inteiro. Parece que ele realmente tem sentimentos verdadeiros por você, que pena..."

Leandro acariciou o rosto de Natália com um tom levemente orgulhoso: "Desta vez, o vencedor sou eu."

Natália congelou no lugar.

Seus olhos imediatamente ficaram vermelhos.

Ele veio atrás dela.

Ele realmente veio.

"No que está pensando, tão distraída?"

Leandro segurou o queixo dela, o arco de seus lábios frio.

"Na minha frente, ainda ousa esperar que Fabiano possa te salvar, é isso?"

Natália mordeu o lábio com a voz rouca: “Não fiz isso”.

Ela sabia que Leandro não acreditava nela.

Mas ele não se importava em desmascará-la.

Ele casualmente retirou a mão, tirou uma chave do bolso e soltou a corrente de ferro do pescoço de Natália.

Então ele a pegou e saiu rapidamente do porão.

Os olhos de Natália estavam vendados e ela não conseguia ver nada.

Ele se lembrava vagamente de percorrer um longo caminho, depois virar algumas esquinas e entrar no elevador.

Quando ela recuperou a visão, estava em uma suíte luxuosamente decorada, com paredes douradas, sofá de couro e uma grande cama no estilo europeu.

Leandro a colocou no banheiro e casualmente ligou o chuveiro.

"Tome um bom banho e saia limpos."

A água fria caía sobre Natália, que se encolheu instintivamente.

Depois de três dias presa em um porão escuro e úmido, com um cheiro terrível, ela se sentiu toda mofada.

Natália não se atreveu a resistir, trancou a porta do banheiro e tomou um banho o mais rápido que pôde.

Após o banho, suas roupas estavam encharcadas, não dava para vestir.

Ela procurou por um tempo e encontrou um roupão no armário do banheiro, enrolou-se nele e saiu cuidadosamente do banheiro.

Natália sentou-se no sofá e comeu desajeitadamente, tentando recuperar suas forças o mais rápido possível para não desmaiar de fome.

Ela precisava se manter consciente o tempo todo.

Leandro pretendia ficar e continuar a observá-la, mas foi chamado por um telefonema, provavelmente para arranjos de viagem ao exterior; ele parecia levar o assunto a sério.

Natália aproveitou essa oportunidade para trocar de roupa.

Ela então encheu a boca com mais comida, determinada a não passar fome.

A suíte parecia luxuosa, mas por dentro parecia uma prisão, com as portas trancadas e as janelas fechadas com telas de ferro.

Ela também não ousou usar o telefone do criado-mudo.

Não havia chance de escapar.

Natália sabia que, mesmo que Leandro não estivesse presente, ele teria alguém vigiando-a de perto.

A luz do amanhecer começava a brilhar lá fora, apenas discernível indicando que era de madrugada.

Natália decidiu deitar-se na cama e aproveitar para dormir um pouco e recuperar suas forças.

No entanto, ela não percebeu que havia um carro discreto estacionado sob este magnífico edifício.

A porta do veículo se abriu, e a estatura alta e esguia de Fabiano emergiu, fixando o olhar no grande edifício à frente, com uma voz extremamente fria.

"Procurem."