Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 255

Natália pensou por um momento e disse à Patrícia ao seu lado: "Patrícia, você pode voltar primeiro. Voltarei depois de terminar meu trabalho”.

Patrícia também havia ouvido aquele nome imponente.

Ela não queria impedir Natália, então disse: "Então eu te espero em casa, qualquer coisa me liga.”

"Hum.”

Após a saída de Patrícia, o jovem homem abriu a porta do carro para ela, convidando-a a entrar.

Natália olhou para dentro.

Não havia ninguém no carro.

E muito menos a figura de Fábio.

Ela hesitou um pouco, mas não entrou no carro.

"Senhorita Ferreira, por favor, fique tranquila, o chefe já está à sua espera em uma casa de chá aqui perto, estamos na área movimentada da Cidade Norte, este carro é o veículo pessoal do chefe há muitos anos, não há engano, por favor, fique tranquilo sobre a segurança da Cidade Norte."

Natália apertou os lábios e olhou para a placa do carro.

Depois fez uma busca rápida na internet para confirmar que era a mesma, e só então entrou no carro.

Ela estava com medo de ser enganada e tinha que estar em guarda o tempo todo.

Cinco minutos depois, o Audi parou em frente a uma casa de chá.

Natália seguiu o homem para dentro.

Subiram dois lances de escada e finalmente pararam em frente à porta de uma sala privativa no canto, o homem bateu na porta e disse com respeito:

"Chefe, a pessoa já está aqui.”

"Entre.”

Uma voz masculina baixa e calma respondeu.

O jovem homem abriu a porta e fez sinal para que Natália entrasse.

Natália ficou na entrada, tentando se acalmar e respirar bem antes de entrar.

O interior era muito elegante, com uma montanha artificial, água corrente, bambus e um suave aroma de chá.

Ao lado da janela havia uma mesa de chá, onde um homem vestido com uma camisa branca e um blazer preto usava um conjunto de roupas discretas e clássicas.

Seu perfil era calmo e ele tinha uma aparência culta, havia uma semelhança com Fabiano, mas com mais marcas do tempo.

Mesmo tendo-o visto frequentemente na televisão.

À primeira vista, Natália ficou chocada com a aura dele ao vê-lo pessoalmente.

"Sente-se.”

Ele pronunciou apenas uma palavra levemente, nem leve nem pesada, como um ancião de uma família comum.

Natália caminhou suavemente e sentou-se educadamente à sua frente.

Fábio preparou calmamente duas xícaras de chá, pegou uma com o utensílio e a colocou na frente dela.

"Experimente, as pessoas de Doce Vale são conhecidas por cultivar chá, você deve gostar de chá também. Este é o melhor chá de Doce Vale, o chá novo deste ano.”

Natália ficou paralisada por dois segundos, até que se deu conta.

Ele havia investigado sua origem, sua família, e até mesmo os produtos típicos de sua terra natal.

Ele procurava por ela, e não era apenas para tomar chá simplesmente.

Natália endireitou as costas e tomou a iniciativa: "O senhor me procurou, há algo que queira discutir?”

Fábio deu um gole no chá e perguntou casualmente:

"A Senhorita Ferreira é estudante da Universidade Norte, formada em Arquitetura?”

"Sim.”

"Quer continuar trabalhando na construção?”

"Sim…”

"Já pensou em estudar no exterior?”

O quê?

Natália ficou surpresa e olhou para ele.

Ela era sincera, transparente e obstinada.

Essas pessoas, mesmo que acabem em ruínas, não sabem como se comprometer ou olhar para trás.

Ele ficou em silêncio por um longo tempo, recostando-se na cadeira.

"Tudo bem, eu entendo, Srta. Ferreira. Se você não deseja ir, é claro que não vou forçá-la."

Natália o olhou ansiosamente.

"Então posso ir embora?"

"Pode ir a qualquer momento."

Natália levantou-se imediatamente, acenou-lhe um adeus, virou-se e saiu.

Só depois de deixar o estabelecimento é que ela percebeu que seu coração estava acelerado.

Ela parou, tentou acalmar a respiração e rapidamente deixou o local.

No salão de chá, Fábio observou sua figura desaparecer gradativamente com olhos pesados.

Ele se levantou e caminhou para fora da sala.

"Wilson, vamos voltar."

"Certo, chefe."

O Audi preto estava estacionado na vaga sob a casa de chá.

Quando Fábio chegou ao carro e abriu a porta, ele viu de relance uma silhueta preta no assento do passageiro.

Com apenas um olhar, ele reconheceu seu filho que sempre estava fora de alcance.

Fábio entrou no banco de trás e fechou a porta.

"Veio do ateliê de vestidos de noiva especialmente para me ver, com medo de que eu intimidasse aquela garota?"

Fabiano não olhou para trás e os olhos no retrovisor eram frios e distantes.

"Não a assuste."