Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 274

Natália parou de repente.

Olhou para trás de maneira estranha e disse, "Você bebeu demais."

"Estou sóbrio, de qualquer forma você terminou seu relacionamento, agora está solteira, que tal considerar a minha proposta?"

Valério se apoiou na janela do carro, com um ar preguiçoso.

Parecendo um jovem nobre sem nenhum conhecimento real.

"Não!"

Natália deixou essas duas palavras sem piedade, virou-se e correu para dentro do condomínio, desaparecendo em segundos.

"..."

Ela corre rápido, como um coelho.

Valério ficou um pouco desapontado, mas não se irritou, recostou-se lentamente no carro.

"Vamos, professor."

Bang—

Assim que terminou de falar, o carro foi violentamente sacudido.

Um LandRover atrás bateu na traseira do Hummer.

Valério, devido à enorme inércia, bateu a cabeça no encosto do banco dianteiro, sentindo uma dor latejante.

"Merda, quem é que não sabe dirigir!"

Valério xingou irritantemente.

Ainda em choque, ele saiu do carro e, ao avistar o familiar Land Rover atrás, sua expressão enfurecida suavizou-se ligeiramente.

"Fabiano, é você?"

A janela traseira do LandRover foi abaixada, Fabiano nem se mexeu, apenas lançou um olhar frio para ele.

"Quem é seu irmão?"

" Não é assim que eu sempre te chamo?" Valério falou como se fosse óbvio, "Se não fosse você me tirando do norte de Mianmar, eu ainda estaria trancado naquele lugar horrível pelo meu pai. Eu mereço chamar você de irmão, qual o problema?"

Fabiano deu um sorriso frio.

Com um tom gelado, disse, "Se você ousar perturbar Natália novamente, não me importo de te enviar de volta para o norte de Mianmar, de onde você veio."

Valério "..."

Então, foi por isso que ele bateu no seu carro amado.

Ele torceu a boca, "Vocês já terminaram, certo? Eu só estou tentando fazer amizade, não estou tentando te roubar, você está sendo muito sensível."

Fabiano respondeu, "Você pode fazer amizade com quem quiser, menos com ela."

"Por quê?"

"Porque ela já esteve comigo, era minha namorada."

Valério protestou com desdém, "Você é como um cachorro, após terminar ainda quer marcar território, desejando o que está no prato e no pote ao mesmo tempo, isso é pura canalhice."

Fabiano levantou seus olhos escuros, "O que você disse?"

Valério "..."

Ele fechou a boca obedientemente.

Apesar da falta de caráter desse homem, o pai dele era mais poderoso que o seu.

Ele não ousou retrucar.

Fabiano trocou de sapatos, aproximou-se e ajoelhou-se diante dele.

O gatinho fez "Hiss!"

"..."

Realmente um ingrato que nunca se acostuma.

Fabiano se levantou sem dizer uma palavra, foi até a varanda para checar, e viu que a comida do gato já havia acabado, e a água também estava pela metade.

O pequeno ser realmente come e bebe bastante.

Ele adicionou água e ração, em seguida, tirou um kit de primeiros socorros e estendeu a mão para agarrar a nuca do gatinho, puxando-o de debaixo da mesa de centro.

Depois, aplicou o medicamento e desinfectou.

Durante o processo, o gatinho continuava a resistir, miando e rosnando para ele.

Fabiano rapidamente cuidou de tudo, pegando-o e jogando-o na varanda.

O gatinho começou a comer a ração, choramingando.

...

Fabiano retornou ao quarto e tomou uma ducha.

A noite estava densa, e o quarto, silencioso ao ponto de ser assustador.

Ele fechou os olhos, e tudo o que conseguia pensar era no corpo macio de Natália.

Naquela noite no clube, ele a havia abraçado apaixonadamente por um longo tempo.

Já nesta cama grande, ele a desejou inúmeras vezes sem restrições, querendo abraçá-la, tocá-la e fazer o que bem entendesse.

Agora, até mesmo olhar para ela se tornou um desejo distante.