Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 28

Uma figura alta e imponente irrompeu subitamente!

Ele puxou o homem para o chão pela parte de trás da gola da camisa e, com um baque alto, deu um soco forte em seu rosto.

Soco após soco, com toda a força do mundo.

"Ah ah ah..."

O homem foi espancado sem poder se defender, deitado no chão gemendo de dor, e em pouco tempo seu rosto estava coberto de sangue, quase meio morto.

Somente quando os gritos do homem começaram a enfraquecer, Fabiano, com o rosto frio, deu-lhe mais alguns chutes fortes, certificando-se de que ele não se levantaria, antes de se erguer para verificar a condição de Natália.

"Como você está, está machucada?"

Natália arfou bruscamente, agarrando a colcha da cama para se enrolar com força, as lágrimas caindo incontrolavelmente.

Fabiano viu que metade de seu rosto estava inchado, com marcas de palmadas, o cabelo longo e desgrenhado caído, com um olhar vazio e todo o corpo tremendo incontrolavelmente.

Ele se adiantou e puxou a colcha para trás, puxou o cobertor e enrolou-a com o lençol, levantando-a e saindo com ela nos braços.

Na porta, Fabiano viu de relance um celular caído no chão; ele se agachou, pegou-o e o jogou em seu colo.

...

Natália foi colocada no carro por Fabiano, incapaz de se recompor por um bom tempo, até que Fabiano tentou puxar o lençol sobre ela, Natália estremeceu com força, esquivando-se reflexivamente da mão dele.

"Deixe-me ver se há algum ferimento em seu corpo." Fabiano disse em lembrete.

A emoção de Natália lentamente relaxou, olhando fixamente para Fabiano, com uma voz rouca, disse "Chame a polícia, chame a polícia."

Fabiano disse: "Já chamei a polícia, eles logo estarão aqui. Aabra o lençol para eu verificar seu corpo."

Natália balançou a cabeça e disse "Não estou machucada, estou bem."

"Com Uma marca de mão tão grande no rosto e ainda diz que está bem?" Fabiano perguntou friamente.

Natália morde o lábio e se enrola com força em uma bola no lado do passageiro, mantendo a cabeça baixa e se recusando a deixar Fabiano tocá-la.

Fabiano respirou fundo, sem saber o que fazer com ela, apenas ligou o aquecedor do carro.

Suas mãos ainda estavam manchadas de sangue, exalando um leve odor de ferro, ele pegou um pacote de lenços umedecidos com álcool do porta-luvas e cuidadosamente limpou uma mão.

Não demorou muito e o som das sirenes da polícia podia ser ouvido lá embaixo, um carro de polícia chegou com as luzes piscando.

Era a polícia que Fabiano havia chamado na estrada.

Fabiano saiu do carro e conversou com os policiais por um momento e, logo depois, eles subiram e desceram com o homem bêbado que havia sido detido.

O homem foi colocado no carro de polícia e os policiais confirmaram as informações com Fabiano, pedindo que a vítima fosse à delegacia para prestar depoimento.

Fabiano assentiu e voltou para o carro.

"Vou te levar para prestar depoimento. você está em condições de ir à delegacia agora?"

Natália, ao ouvir suas palavras, assentiu instintivamente.

"Sim."

"Pois então, coloque o cinto de segurança." Fabiano a lembrou.

Natália silenciosamente levantou a mão e apertou o cinto de segurança enquanto as luzes da polícia piscavam à frente limparam o caminho e o carro de Fabiano seguiu atrás deles.

No caminho, Natália finalmente se acalmou, enxugando as lágrimas e ainda não esqueceu de agradecer.

"Obrigada."

Natália continuou assentindo. "Tudo bem."

Fabiano então trocou de rota e dirigiu o carro até o Bairro Magnético.

O LandRover parou na garagem, desligou e não se moveu.

Natália viu isso e agradeceu seriamente mais uma vez antes de abrir a porta e tentar sair.

No segundo seguinte, seu pulso foi agarrado por Fabiano.

"Vai voltar?" Ele perguntou novamente.

"voltar."

"Não está mais com medo?" Fabiano entrecerrou os olhos.

Natália apertou os lábios, seus longos cílios tremeram, e ela disse com a cabeça baixa e em voz abafada, "Com Medo."

Depois de um evento como aquele, Era impossível ela não estar assustada.

Além disso, a porta de casa havia sido arrombada, e ela nem mesmo poderia trancá-la por dentro naquela noite.

Mas de que adiantava temer? não tinha escolha, a não ser voltar com determinação.

"Você vai implorar?" Fabiano lançou de repente uma pergunta.

"Hm?" Natália não compreendeu de imediato.

Fabiano puxou o pulso dela para trás, sua estatura alta e esguia imediatamente a envolveu, cobrindo-a com a aura masculina única.

"Implore-me, faça beicinho e deixe-me levá-la para casa."