Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 292

Valério hesitava: "Eu... Eu posso fazer outras coisas, por que tenho que dirigir?"

"Você fez questão de comprar um Jeep só para se exibir na água, agora a oportunidade chegou, vá."

"..."

Valério estava claramente relutante.

Mesmo sabendo que estava sendo deliberadamente afastado, ele não brincaria com a vida de uma grávida.

Ele lançou um olhar ressentido para Fabiano, resignando-se a ser o motorista e a fazer o resgate.

Catarina, por pena da nora, também entrou no carro.

Depois que ele partiu, Natália observou-o partir por um longo tempo.

No fundo, ela rezava para que não chovesse mais à noite e que eles tivessem uma viagem segura.

Valério era filho de Francisco, e se algo acontecesse, ela teria dificuldades para explicar.

"Está gostando dele?"

Uma voz fria veio de cima.

Natália arregalou os olhos, incrédula: "O que você está dizendo?"

Onde ela havia demonstrado qualquer interesse por Valério?

Fabiano a observava, com olhos escuros e profundos: "Natália, pelo menos um ano, não goste de ninguém por um ano, tá bom?"

"Depois de um ano, não importa por quem você se apaixone, eu vou deixar."

Natália ficou surpresa, sem entender o que ele queria dizer.

"Mas, nós já terminamos, não foi?"

"Espere um ano." Ele disse. "Confie em mim, espere um ano."

Natália baixou os olhos, silenciosa por um momento.

Então, de repente, levantou a cabeça e sorriu: "Sr. Alves, não precisa se preocupar, eu nem pensei em namorar, pelo menos por cinco anos, meu foco é a carreira. Carreira em primeiro lugar."

Fabiano disse sem pensar: "Então termine com Valério."

Natália: "?"

"Sabendo que vocês estão fingindo, mas eu não gosto, a proteção que você quer, eu posso te dar, não precisa dele para se sentir segura."

Natália ficou em silêncio por um momento, depois olhou para ele: "Quando você se casar com Helena, ou cancelar o noivado com Helena, eu termino com Valério."

Fabiano ficou sem palavras.

Ela estava se protegendo.

Ela também estava tentando se distanciar dele, tentando não causar problemas.

Ele sabia.

Ele entendia tudo, mas ainda assim, sentia-se desconfortável.

Uma sensação sutil de irritação, ressentimento, ciúmes e loucura.

A grávida não tinha nada de grave, o bebê estava seguro, e ele tinha se dado ao trabalho de ir até lá à toa.

A chuva já tinha parado, mas ainda havia muita água acumulada nas estradas.

Fabiano lhe deu outra tarefa: "Se não se importar, faça mais um esforço, dirija até um lugar..."

Antes que terminasse, Valério jogou as chaves do carro e desabou na cadeira.

"As chaves estão aí, quem quiser que dirija, porque eu não vou!"

Ele expressou sua frustração: "Já doei tantos materiais e trabalhei tanto, estou cansado, preciso descansar, eu também sou do povo!"

"Eu nem estou na carreira política!"

Fabiano pegou as chaves, dizendo: "Então, eu vou."

Apontou casualmente e chamou: "Natália, venha comigo."

Valério ficou perplexo: "???"

Valério se colocou defensivamente na frente de Natália, relutantemente disse: "Vai sozinho se quiser, por que chamar a Natália?"

"Para verificar o dreno de Doce Vale e as obras de reparo pós-desastre geológico." Fabiano lançou-lhe um olhar, "Ela é a especialista, quem mais eu deveria chamar?"

Valério ficou sem palavras olhando para o céu: "De repente, não me sinto tão cansado. Servir o povo é uma honra para mim. Além disso, meu Jeep é muito precioso, quem sabe se você vai cuidar bem dele? Melhor eu dirigir!"

Fabiano sorriu: "Então, agradeço a gentileza."

"Risos, não se compara com o Fabiano, o lobo mau!"