Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 296

Fizeram conforme disseram.

Natália e Valério assinaram o contrato na sala de reuniões, formalizando a colaboração.

O diretor, puxando Natália para o lado, elogiou-a.

"Natália, faça um bom trabalho. Esse é um desafio complicado, mas, se bem sucedido, vai destacá-la. Seu renome será estabelecido, mas se falhar, será um desastre e afetará a percepção que o Sr. Teixeira tem de você."

"Mas eu acredito que você é capaz, força!"

Ao ouvir isso, Natália sentiu a pressão aumentar.

Mas ela tinha que fazer o que tinha que ser feito, nunca teve medo de desafios.

À tarde, Natália foi com Valério inspecionar o local.

O terreno ficava nos arredores do bairro Cidade Norte, cercado por montanhas, bastante isolado.

Ao lado, havia um prédio de esports com um design muito tecnológico.

Valério apontou para um grande terreno vazio, com grande entusiasmo.

"É aqui, construa o prédio. Câmaras de água, jaulas para cães, salas de choque elétrico, mesas de cirurgia, tudo deve ser incluído. Tente assustar ao máximo, desde que não mate. Você já fez isso antes, tem bastante experiência, certo?"

Natália "..."

Ela não sabia como responder.

Depois de verificar o terreno, Natália marcou alguns pontos de referência, já formando um plano em sua mente, preparada para voltar e trabalhar na proposta.

Nesse momento, um Audi preto discreto parou ao lado.

A porta se abriu, e um par de pernas longas tocou o chão, seguido por uma cintura esbelta e dedos longos e definidos.

Por último, um rosto nobre e distante apareceu.

Mesmo vestindo um uniforme preto discreto, era deslumbrante.

Natália ficou atônita por um momento, sem conseguir reagir.

Três meses sem vê-lo, ele parecia ainda mais maduro.

Emanava uma aura de calma e contenção.

Muito diferente de sua antiga aura de médico.

"Fabiano?" Valério foi o primeiro a falar, "Como você saiu do carro daquele velho safado da minha casa?"

Fabiano não lhe deu atenção.

No momento seguinte, a outra porta do carro se abriu, e Francisco saiu, franzindo a testa para repreendê-lo.

"Não tenha falta de respeito, eu sou seu pai."

"Eu não teria um pai vergonhoso como você."

Valério olhou para ele com desdém visível.

Francisco, por outro lado, não discutiu, mantendo a calma e cumprimentando Fabiano casualmente.

"Peço desculpas pelo meu filho, ele não sabe se comportar."

Fabiano sorriu levemente. "Não se preocupe, Sr. Pinos fez o que pôde, enviando-o para o norte de Myanmar para ser lapidado. Se ainda assim ele não aprender, talvez seja necessário um recomeço."

Valério ficou furioso. "Se não sabe falar, fique quieto. Que pequenas intrigas são essas? Velho astuto!"

Francisco repreendeu-o com um olhar severo. "Cale-se, pode ficar quieto?"

Valério bufou.

"Como se eu me importasse com vocês. Um bando de homens desprezíveis juntos, Natália, vamos, fique longe deles."

"Conversa nada, é besteira!"

O impasse entre pai e filho continuou.

Natália interveio, tentando apaziguar a situação: "Eu vou, é só um jantar. Eu não me importo, por favor, apenas organizem."

Valério ia dizer algo, mas Natália o segurou.

Eles trocaram um olhar, a raiva ainda visível nos olhos de Valério.

Natália sussurrou: "Não complique as coisas. Seu projeto ainda depende deles."

Cada projeto dele precisava ser aprovado pelo Departamento de Desenvolvimento Urbano, senão seria em vão.

Valério respirou fundo, engolindo sua raiva.

Era muita injustiça!

Fabiano, que estava parado atrás, observando o desenrolar com uma expressão indiferente, interrompeu.

"Se acabaram de discutir, podemos nos preparar para ir."

Valério zombou dele: "Você veio de longe com meu pai para a periferia da cidade só para nos arrastar para um jantar? Não tem mais o que fazer?"

Fabiano sorriu educadamente: "Como membro da equipe anti-fraude, discutir seu projeto de escape room com temática do norte de Mianmar com o Sr. Pinos durante o jantar também faz parte do meu trabalho."

"..."

Valério ficou sem resposta.

Estava completamente nas mãos dele.

Esse lobo em pele de cordeiro era extremamente astuto.