Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 343

“Isso vai exigir a habilidade física do Sr. Pinos.” Natália disse, entre lisonjas e convencimento.

Valério, relutantemente, agachou-se. “Tudo bem, por Natália, eu vou te carregar nas costas. Mas depois não esqueça do meu favor, dívidas de gratidão precisam ser pagas.”

Jorge, incapaz de mover suas pernas, apenas murmurou um “Obrigado”.

Valério revirou os olhos e o ajeitou em suas costas, sentindo o peso do tempo passado na cela úmida.

Mas não importava, ele era fisicamente capaz.

Natália os guiou por um caminho interno.

Embora a porta principal estivesse trancada, como uma base para jogos de escape, havia inúmeras passagens, o que facilitava a fuga.

Era um caminho que nem mesmo Leandro conhecia.

Todos esses caminhos foram cuidadosamente planejados por Natália, que poderia andar por eles de olhos fechados.

“Clang!”

A cadeia na porta principal foi aberta, e Leandro entrou apressado, carregando um computador.

Ele avistou o grupo tentando fugir imediatamente.

Seus olhos se estreitaram, uma frieza emergindo. “Natália, tentando fugir outra vez?”

Natália se colocou na frente de Valério, encarando Leandro sem medo.

“Quem não fugiria, se tivesse a chance? Não sou nenhuma tola.”

Estava relativamente segura em seu país.

No exterior, seria apenas uma questão de tempo até se tornar uma vítima.

Leandro riu com escárnio, aproximando-se. “Não se esqueça, sua criação foi baseada no meu parque. Conheço cada passagem, cada estrutura. Você acha mesmo que pode escapar?”

Natália sorriu, enigmática. “Você está enganado. Esta cela não é uma cópia exata do seu parque. Que tal fazermos uma aposta? Vamos ver se consigo fugir mais rápido do que você pode me perseguir.”

Assim que terminou de falar.

“Clique.”

Uma porta oculta na parede se abriu, e Natália e Valério desapareceram por ela, seguidos por um cambaleante Manuel.

A porta se fechou rapidamente atrás deles.

Eles agiram rapidamente, sem hesitação.

Leandro arregalou os olhos, percebendo que tinha sido enganado.

Leandro estava prestes a segui-los quando um de seus homens o segurou.

“Chefe, eles estão tentando invadir. Se não fugirmos agora, será tarde demais!”

Leandro parou, hesitante.

O labirinto de passagens secretas era complexo, e ele sabia que Natália poderia ter preparado armadilhas. Se fosse capturado lá dentro, só lhe restaria a morte.

Com uma expressão sombria, Leandro disse, “Retirada!”

Enquanto isso.

Natália guiava Valério através dos corredores.

Virando à esquerda e à direita, era como um labirinto.

Valério, desorientado, se manteve quieto, forçando-se a seguir Natália.

"Tem alguma roupa aí? Estou congelando, alguém se importa se eu morrer?"

Valério estava ao lado, tremendo de frio.

O dia ainda estava muito frio, e ele estava completamente encharcado. Assim que saiu, o vento frio o atingiu, quase fazendo sua alma se desprender.

Após suas palavras, Francisco abriu caminho entre a multidão, tirou seu pesado casaco e o envolveu nele.

"Mandem-no para o hospital."

Imediatamente, duas ambulâncias chegaram e ajudaram os três homens a embarcar.

Apenas Natália permaneceu completamente ilesa, tendo salvado os três homens sozinha.

"Srta. Ferreira, gostaria de ir ao hospital para um exame?"

"Não é necessário, estou bem."

Natália, com a mente cheia de preocupações, virou-se para olhar em direção ao portão principal. "Qual é a situação agora?"

"As duas partes estão em impasse. Precisamos capturar o Leandro vivo, mas a família Carvalho está interferindo, a situação não parece boa."

Vitor mal havia terminado de falar.

De repente, um carro modificado saiu em disparada pelo portão principal da base.

Balas começaram a voar por todos os lados, com sons de tiros ecoando.

No segundo seguinte, um Land Rover preto acelerou em perseguição.

Natália reconheceu aquele carro de imediato.

Era o Fabiano!