Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 359

"Não é nada demais."

Fabiano disse de forma franca, com uma expressão serena. "Só que já estive casado antes, e tinha um certo senso de responsabilidade. Morar junto era só ficar em quartos separados, por alguns dias apenas."

Ele baixou os olhos, e um leve sorriso surgiu em seu olhar. "O que foi, está com ciúmes?"

"Não." Natália balançou a cabeça sinceramente. "É só curiosidade mesmo, afinal, ouvi falar tanto sobre você, dizem que ela era o seu amor platônico, mas sempre achei a sua atitude em relação a ela estranha, bem fria."

Fabiano esboçou um meio sorriso.

"Não é tão ingênua assim, tem um pouco de intelecto."

Natália mordeu o lábio, sentindo-se um pouco mais alegre.

"Então, quer dizer que você nunca gostou de verdade de alguém, né?" Ela perguntou, com os olhos bem abertos.

"Você não é uma pessoa?"

Fabiano lançou-lhe um olhar. "É você que não confia em mim, ou é a minha maneira de agir que não parece que te amo o suficiente?"

O coração de Natália batia forte.

Ele era muito direto.

"Eu só não consigo acreditar." Natália disse, um pouco insegura. "Eu sempre fui azarada desde pequena, sem muita família ou amigos, sempre pensei que alguém como eu não merecia amor."

"Até que te conheci, e parece que minha sorte mudou."

Como se todos os anos de boa sorte estivessem reservados para o momento em que encontrasse Fabiano.

Fabiano riu baixo, beliscando o queixo dela. "Daqui para frente, você sempre terá sorte."

Antes de conhecer Natália, ele conversava com qualquer uma.

Até morar sob o mesmo teto que Helena parecia normal.

Mas por causa de uma certa aversão interior, ele nunca se permitiu tocá-la.

Depois, com o incidente de traição da família Carvalho contra a família Alves, ele começou a detestar ainda mais esse noivado.

Aquela noite com Natália...

Ele não sabia explicar.

Talvez fosse a solidão que o fazia querer se entregar.

Ou talvez fosse a pureza dela que despertou seus desejos mais primários.

Uma vez, e outra, e outra, ele começou a apreciar profundamente.

Ele chamou isso de destino.

Uma disposição do destino.

Em seu coração, ela já não tinha pais de verdade há muito tempo.

"Na verdade, eu mesma posso resolver, falar comigo dá no mesmo." Natália disse baixinho.

"Como assim? A aprovação dos pais, a palavra do casamenteiro, são as regras."

Sra. Alves interveio, "Se a Srta. Ferreira quer se casar com nossa família, então deve-se escolher uma data para o noivado, casar-se de forma digna e entrar em nossa casa de cabeça erguida, caso contrário, vão dizer que a família Alves está sequestrando pessoas."

Sra. Alves se preocupava com as aparências.

Os procedimentos adequados eram necessários.

"Isso tudo são detalhes, vamos marcar a data primeiro, estou ansioso."

Fabiano colocou um camarão no prato de Natália, adicionando casualmente, "Não precisa de festa de noivado, vamos direto para o casamento civil."

Sra. Alves franziu a testa, "Por que essa pressa toda, temos que seguir os procedimentos, está com medo de não se casar?"

Fabiano respondeu calmamente, "Sim, afinal, já estou com uma idade, não posso esperar."

Fábio "......"

Parece que a sorte realmente sorriu para nossa família.

Temos um romântico incurável em casa.