Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 368

A voz rouca ao meu ouvido, arrastada com a magnetismo de quem acabou de acordar.

Natália disse: "Não posso, hoje tenho que ir até o canteiro de obras, tenho trabalho a fazer."

"Ir consertar aquele prédio que está quase desabando?"

"Como você sabe?" Natália surpreendeu-se, "Sr. Alves, você por acaso mandou alguém me seguir secretamente? Como sabe tanto sobre meu trabalho?"

Fabiano brincou, sutilmente: "Sim, estou com medo de você fugir, comprei a lealdade de todos ao seu redor, trabalhando para mim vinte e quatro horas por dia."

Natália ficou sem palavras.

Ele estava realmente com tanto medo dela fugir?

"Vamos, chega de brincadeiras, levanta."

Fabiano puxou as cobertas, exibindo um ar de desleixo elegante, seu corpo esguio e os abdominais definidos ficaram à mostra.

Era uma bela paisagem matinal.

Natália não resistiu e lançou-lhe alguns olhares antes de finalmente sair da cama para se lavar.

Quando estava escovando os dentes, Fabiano entrou também, pegou sua escova de dentes, colocou pasta e se postou ao seu lado para escovar os dentes juntos.

Ambos usavam roupões iguais, parecendo um casal de recém-casados em sua doçura.

Fora dos uniformes de trabalho, com os cabelos desalinhados caindo sobre a testa, havia algo irresistivelmente despojado e atraente em Fabiano nesse momento.

O coração de Natália pulsava no mesmo ritmo que o dele.

Depois de se arrumarem, ela trocou de roupa e esperou por ele do lado de fora do banheiro.

Quando Fabiano saiu, ela se aproximou e o abraçou pelo pescoço.

"O que houve, você está diferente hoje?"

Natália não disse nada, apenas se levantou na ponta dos pés e o beijou.

Quem não desejaria beijar o rapaz dos abdominais definidos na manhã?

Fabiano ficou surpreso por um segundo, antes de tomar a iniciativa e aprofundar o beijo.

Só muito tempo depois é que Fabiano a soltou, ofegante.

"Já beijou o suficiente? Se sim, vamos tomar café da manhã para eu te levar ao trabalho."

Natália se aninhou em seu pescoço fresco: "Ainda não."

"Então continuamos quando você voltar do trabalho."

Natália ficou surpresa por um momento, mas logo entendeu: "Você discutiu com sua mãe?"

"Não foi uma discussão, foi um entendimento," disse Fabiano, "Enfim, cuide do seu prédio, deixe o resto comigo, não precisa se preocupar."

"Na verdade, aprender coisas novas também é bom, assim posso me aproximar mais do seu mundo, certo?"

Natália levantou os olhos para ele.

Ela cresceu selvagem, sem conhecer as tradições e regras das famílias de alta sociedade.

Ela entende o que significa ser compatível em termos de status social.

Também conhece as diferenças de classe.

Apenas quando as visões e conceitos de ambos estão alinhados, o caminho futuro pode ser mais estável.

O que ela precisava fazer não era apenas esperar que Fabiano a protegesse, se adaptasse a ela, limpando todos os obstáculos em seu caminho.

Ela queria dar um passo à frente, começando pelo instituto de treinamento, começando pela borda desse círculo, passo a passo em direção a ele.

Aproximar-se dele, mais e mais.

"Natália, você não precisa ser tão humilde," Fabiano interrompeu seus pensamentos, falando calmamente: "Eu não estou vivendo da agricultura com você, então não há necessidade de você aprender qualquer etiqueta por mim. Na minha escolha, eu gosto de você, você estar feliz e satisfeita já é o suficiente."