Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 376

Natália mostrou-se resignada. "Sr. Alves, não pode pensar em outra coisa?"

"Estou pensando apenas no que um homem deveria pensar."

Fabiano desafivelou o cinto de segurança e se inclinou para frente, atravessando metade do corpo.

Antes que Natália pudesse reagir, seu assento se inclinou para trás com um estalo, fazendo-a deitar junto.

O aroma fresco e único dele se aproximou, enquanto Fabiano se inclinava sobre ela.

"O que você está fazendo?"

Natália, alerta, pressionou suas mãos contra o peito dele.

"Não era para me agradecer? Como espera agradecer sem que eu ensine? Deite-se, coopere, beije-me."

O rosto de Natália ficou vermelho de imediato.

Esse homem estava se tornando cada vez mais ousado.

"Podemos não fazer isso aqui?" Natália disse, um pouco envergonhada.

"Ora, está tímida agora?" Fabiano baixou os olhos para ela, com um sorriso ambíguo. "Não é como se já não tivéssemos feito isso aqui. Quando você era corajosa o suficiente para negociar comigo, onde estava sua timidez?"

Natália ficou sem palavras.

Com tantos episódios constrangedores no passado, qualquer coisa que dissesse soaria como uma desculpa.

Agora, nem mesmo tinha uma razão para recusar.

Enquanto ela estava distraída, seus lábios foram capturados em um beijo.

A respiração pesada dele inundou seus pulmões, misturada com um desejo inconfundível.

O espaço era tão apertado que só se ouvia a respiração ofegante de ambos, ele claramente não pretendia deixá-la escapar.

Até que Natália, resignada, fechou os olhos, e a voz rouca de Fabiano ecoou ao seu ouvido.

"Realmente não quer fazer isso aqui?"

Natália assentiu sinceramente. "As pessoas podem passar, o espaço é apertado, e minhas pernas estão ficando dormentes."

Ela falava a verdade.

Só que antes ele nunca tinha prestado atenção.

Fabiano ficou em silêncio por um momento e então, com um clique, desafivelou o cinto de segurança dela e se levantou.

"Então hoje vou te poupar. Levante-se, vamos para casa."

Natália ficou surpresa.

"A cama de casa é maior."

"..."

Dez minutos depois, Natália, ofegante, estava sendo pressionada contra a grande cama.

Fabiano estava cheio de energia, incansável.

Natália era virada de um lado para o outro, como um peixe fora d'água.

Ele claramente queria brincar com ela, prolongando o ato e a cada vez mais intensamente.

"Prometo, não deixarei."

"Não está mentindo?"

"Não estou."

Natália não aguentava mais e murmurou: "Já disse tanto, podemos ir mais rápido agora?"

Fabiano sorriu satisfeito.

"Está bem, relaxe, vou tentar."

No fim, Natália tremia, exausta.

Seu rosto estava escondido no peito de Fabiano...

No velho condomínio dos funcionários.

Apenas algumas luzes estavam acesas nos apartamentos dos funcionários.

Valério tirou as chaves com destreza, abriu a porta e entrou na sala de estar, notando imediatamente a luz ainda acesa no escritório.

Ele trocou de sapatos sem se importar muito e, impaciente, abriu a porta do escritório.

"O que é tão importante para me fazer voltar no meio da noite?"

Francisco levantou a cabeça de trás da velha escrivaninha, olhando para ele com uma expressão calma e fria.

"Comprei uma passagem de avião para você. Prepare-se para viajar amanhã cedo e não volte sem minha ordem."