Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 389

Atravessando a área das grifes no primeiro piso do shopping.

Natália lançou um olhar furtivo e seus olhos pousaram numa vitrine não muito distante.

Sobre o expositor dentro dela, pendiam algumas gravatas masculinas, simples e elegantes.

Lembrando-se de como havia ajudado Fabiano a colocar sua gravata na entrada de casa pela manhã, ele vestindo uma camisa branca impecável, que combinava com sua expressão nobre e distante.

Qualquer gravata ficaria bem nele.

Natália sentiu seu coração bater mais forte.

Ela mudou de direção, dirigindo-se involuntariamente para dentro da loja.

Valério, sem entender, seguiu-a.

Só parou em frente ao expositor de gravatas, puxando uma leve careta de canto de boca, quase entendendo imediatamente.

"O que você está fazendo? Quer dar um presente para o seu príncipe?", disse Valério, em tom de deboche.

Natália assentiu, apontando para algumas gravatas e perguntou "Elas não são perfeitas para ele?"

Gravatas, tão diferentes assim?

Não são todas iguais?

Valério, com um tom acidamente irônico, ficou ao lado.

"Essa marca é cara, a loja ao lado é mais em conta, vamos lá."

"Você nem tem tanto dinheiro assim, por que gastar tanto em um presente?"

Natália seguiu seu olhar e realmente viu outra loja de acessórios masculinos, mas ela não reconhecia aquela marca.

Ela só tinha visto essa marca em lojas de luxo.

Ela ficou parada, sem vontade de se mover.

Valério, percebendo sua hesitação, disse melancolicamente "Se ele realmente te ama, até uma gravata de 9,99 da Feira da Madrugada ele gostaria. Por que gastar tanto? Ganhar dinheiro é fácil para você?"

Natália continuou escolhendo as cores, sem responder.

Valério persistiu no seu monólogo, incansável.

"Ei, estou falando com você. Seu amor te deixou surda, não está me ouvindo?"

Natália, com a mente confusa, pediu que ele esperasse fora.

Valério fez uma careta, claramente invejoso.

Finalmente, Natália comprou uma gravata escura, esperando que a embalassem e a entregassem.

Ela removeu a sacola de compras, guardando a caixa diretamente na mochila.

Valério observou, com um olhar cada vez mais amargo.

Até saírem do shopping, ele ainda estava abalado.

A ordem de entrada na vida realmente importa. Se ele tivesse conhecido Natália primeiro...

Se fosse ele quem a tivesse salvado no Norte do Mianmar.

Valério não queria pensar mais sobre isso, abriu a porta do carro desanimado.

Passando pelo Hummer, ele parou por alguns segundos, lançando uma frase rígida para fora.

"Se continuar chamando ela para beber, eu quebro suas pernas."

Valério "......"

Homens são realmente irritantes.

No caminho de volta.

Natália sentou-se ao lado do motorista, espiando Fabiano de soslaio.

Ele estava com a mesma expressão neutra de ontem, dirigindo.

Sua expressão era indescritível.

"Ah... sobre a mensagem que eu te mandei, você viu, né? Como você não se opôs a eu sair para jantar com Valério, assumi que você concordou."

Fabiano soltou friamente algumas palavras.

"Só desta vez."

Natália concordou imediatamente "Certo!"

Parece que seu humor hoje estava um pouco melhor do que ontem.

Natália lembrou de algo e começou a falar "Francisco foi notícia hoje, ele foi preso."

"Hum." Fabiano murmurou, "Eu fiz."