Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 44

Natália nem precisou virar a cabeça para saber de quem se tratava.

O que ele estava fazendo olhando para ela quando ela estava cooperando com o castigo de Leandro?

Natália não podia se preocupar com o seu olhar, apenas continuou a beber com Leandro até acabar a taça.

Atrás dela, o olhar de Fabiano fixava-se cada vez mais intensamente na figura feminina.

Do seu ângulo, ela estava de perfil, permitindo-lhe ver o seu cintura fina, que mal conseguia ser abraçada por uma mão, e as curvas suaves do seu corpo esbelto.

Uma semana atrás, esse corpo ainda estava eufemisticamente sob ele, e aquela cintura fina quase foi arrancada por ele.

Uma semana depois, ela estava dando de beber a outra pessoa, e era isso que ela queria dizer com trabalhar para subir na escada?

Fabiano apertou a testa, sua irritação aumentando.

Enquanto isso, Natália já havia servido uma taça de bebida e, sob os aplausos dos presentes, continuou a servir mais.

Natália colocou a taça de lado, mas ao virar-se para pegar a garrafa de bebida, acidentalmente esbarrou em Fabiano, fazendo com que o álcool se espalhasse descontroladamente.

A bebida derramou sobre sua camisa preta, o líquido picante escorrendo pelo seu braço abaixo...

Natália assustou-se e, apressada, pôs a garrafa de lado e começou a limpar com um guardanapo.

"Desculpe, desculpe..."

Fabiano a olhou mal-humorado, com olhos insondáveis, como se estivesse reprimindo alguma emoção desconhecida.

Natália sentiu um calafrio percorrer sua espinha.

"Srta. Ferreira, tenha cuidado, ou pode acabar se queimando", Ele disse de repente.

As mãos de Natália, que limpavam sua camisa, tremeram, quase tocando em seus músculos abdominais.

Por alguma razão, ela sentiu que o olhar dele estava ardente, como se quisesse consumi-la completamente.

Natália rapidamente limpou a sua camisa e baixou a cabeça para pedir desculpas.

"Desculpe, Dr. Alves, eu não queria sujar sua camisa, depois eu a lavo para você..."

"Esta camisa é feita à mão, não pode ser lavada na água, vai estragar."

"Ah?" Natália mudou imediatamente de assunto, "Então eu a levo a uma lavanderia."

"Não pode ser lavada a seco, vai deformar."

Ah?

Quais roupas não podem ser lavadas ou lavadas a seco?

De que outra forma elas podem ser lavadas?

Como se pudesse ver a perplexidade dela, Fabiano falou levemente.

"minha camisa é bastante delicada, normalmente uso algumas vezes e depois jogo fora, mas a de hoje é nova em folha, você a sujou em apenas algumas horas, o que sugere que façamos?"

Natália entendeu imediatamente o que ele queria dizer.

"Eu..."

"É só uma camisa, eu pago ao Dr. Alves, Natália. você só a sujou tentando me servir uma bebida, a culpa é minha, não fique preocupada."

Leandro entrou na conversa para acalmar a situação e, antes que Natália pudesse reagir, ele já estava a transferir o dinheiro para Fabiano.

"Pronto, vamos continuar o jogo."

Leandro havia dado a palavra, Natália não podia ser teimosa com nada, serviu uma nova taça de vinho, segurando-a e entregando-a a Leandro, e pelo canto do olho não pôde deixar de olhar para Fabiano.

O homem estava segurando o celular com uma mão, lendo mensagens. Suas sobrancelhas eram serenas como um lago tranquilo, sem transparecer emoções, mas ela podia sentir a irritação dele.

O que Ele queria era o dinheiro dela, não o de Leandro.

Ela tinha isso muito claro.

Além disso, não desejava que Leandro assumisse as consequências dos erros que ela própria havia cometido.

Aproveitando que Leandro estava ocupado bebendo, Natália discretamente pegou seu celular, enviando rapidamente cinquenta mil reais.

Se ela quisesse o dinheiro, era só devolver.

O "buzz" do celular de Fabiano vibrou duas vezes, viu a mensagem pop-up, os olhos profundos brilharam com uma luz negra.

Essa mulher, não podia deixar que ela tivesse dinheiro sobrando.

Ele precisava controlar o dinheiro dela o tempo todo, mantendo-a sempre em estado de necessidade financeira, porque assim ela permaneceria obediente e submissa.