Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 497

Massagem...

Natália lançou-lhe um olhar, hesitante em suas ações.

"Sinto-me quase recuperada, minha cintura não dói mais, acho que até poderia fazer algumas cambalhotas. Acho que podemos dispensar a massagem, de repente não preciso mais."

"Você precisa, é parte essencial do tratamento."

"Não acredito."

Natália virou o rosto, como se houvesse tantos tratamentos assim.

E tratamentos tão íntimos assim?

Provavelmente era mais uma desculpa nobre que ele encontrou.

Vendo a firme recusa de Natália, Fabiano prontamente tirou o celular do bolso, abriu o WhatsApp e encontrou uma conversa específica, repleta de mensagens de voz.

Ele tocou para ouvir em alto-falante, e a voz do Velho Sr. Gomes emanou dele.

"Após tomar a Medicina Tradicional, peça ao paciente para deitar-se de costas e massageie os pontos Mingmen, Yaoyangguan, Guanyuan, Weizhong... seguindo a técnica de massagem que ensinei, com movimentos suaves, principalmente. Cada sessão deve durar dez minutos, sem preguiça."

Natália "..."

Fabiano continuou a reproduzir as mensagens.

O ancião detalhou uma série de termos técnicos e pontos de pressão, dos quais ela não entendeu nada.

Ela só entendeu uma coisa: a massagem era necessária, sem atalhos.

Após uma sequência de mensagens, Natália ainda estava atordoada.

Fabiano balançou o celular, gentilmente perguntando "Entendeu tudo? Quer que eu repita?"

"Está bem, não precisa repetir."

Natália interrompeu-o, conformada, "É só uma massagem, certo? Onde eu devo me deitar?"

Fabiano apontou para o quarto "Claro, a cama seria o melhor lugar."

Na cama...

As orelhas de Natália coraram levemente ao olhar para aquela grande cama no quarto.

Memórias fragmentadas voltaram a assombrá-la, com uma clareza explosiva.

Ela virou-se, caminhando em direção ao quarto de hóspedes.

"Aquela cama não é adequada, vamos mudar de quarto."

Fabiano soltou uma risada abafada, seguindo-a.

Depois de tudo, qual seria a diferença de um quarto para o outro?

Mas ele não ousou dizer isso em voz alta, temendo que Natália ficasse irritada novamente.

Cinco minutos depois.

Natália estava deitada na cama, completamente imóvel.

Fabiano lavou as mãos e cuidadosamente esquentou seus dedos, sentando-se em uma cadeira enquanto olhava atentamente para os pontos de pressão na cintura dela.

Seus movimentos eram precisos e sérios, e seu olhar era de concentração.

Olhando para ele dessa perspectiva, parecia que haviam voltado aos tempos em que ele era médico.

Limpo, distante, concentrado e reservado.

Não... quando ele era médico, também não era reservado.

Pouco a pouco, essas lembranças se sobrepunham à mulher sob seus cuidados.

Seus movimentos tornaram-se mais leves, como se acariciasse com uma pena.

Natália não resistiu e perguntou "Os dez minutos já passaram? Já terminou?"

Fabiano despertou de seus pensamentos, engolindo em seco "Sim, terminamos."

Natália imediatamente puxou sua roupa para baixo, tentando levantar-se, mas acabou caindo nos braços dele.

Ela não havia percebido quão próximo ele estava.

Natália recuou um pouco "O que você está fazendo?"

Fabiano de repente baixou a cabeça, depositando um beijo rápido em seus lábios.

"Desculpe, não consegui me conter."

"!!!"

A mente de Natália explodiu novamente.

Seus lábios ainda ardiam com o calor daquele toque, quase formigando.

Ela arregalou os olhos, fixando nele.

A respiração de ambos estava um tanto contida, o coração dela acelerava descontroladamente.

Pum, pum, pum—

O som de batidas na porta irrompeu de repente!

Carregadas de um tom furioso!