Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 53

Natália sentiu Um lampejo de pânico nos olhos e sua voz soou um tanto rouca.

"Você já sabe de tudo?"

Fabiano, com olhos negros que se aprofundavam, expôs a situação sem pressa.

"Funcionário público, família abastada, tem casa e carro, dote de quinhentos mil reais, e se tiver um filho, mais dez mil de mesada."

"Esse dinheiro Todo é para casar o seu irmão."

A cor do rosto de Natália ficou tão pálida que beirava o assustador.

Fabiano a olhou com firmeza, seus olhos negros e profundos guardavam algo desconhecido que não podia ser visto de relance.

Havia um silêncio mortal no ar.

Nenhum dos dois falou.

Ele estava esperando, esperando que ela se comprometesse, esperando o dia em que ela diria voluntariamente que o havia seguido.

Para Fabiano, era algo certo.

Não há nada melhor para controlar alguém do que a falta de dinheiro.

Se ela tivesse dignidade e atitude, talvez ele não a conquistasse.

Se ela tivesse limites e princípios, talvez ele não a conquistasse.

Mas se ela precisasse de dinheiro... a história seria outra.

Os olhos de Fabiano se aprofundaram, uma vitória firme escondida no fundo de seus olhos calmos.

Natália segurava o celular quente, com os dedos tremendo incontrolavelmente, mas tentava manter a aparência de calma.

"Vejo que o Dr. Alves sabe bastante." Ela puxou um sorriso forçado, com um tom desafiador. "Mas e daí? eu não vou escolher um funcionário público, muito menos ser amante de alguém."

Fabiano sorriu levemente. "Nunca diga nunca."

Natália cerrou os dentes, seus olhos enchendo-se de lágrimas, lutando para não se quebrar.

Seu coração disparou e ela não conseguia respirar, junto com o estômago se contorcendo e ardendo, ela não conseguia evitar cobrir a parte superior do abdômen enquanto seu rosto ficava cada vez mais pálido.

"Dr. Alves, não estou me sentindo bem, não vou te convidar para tomar café da manhã, por favor, vá embora."

Fabiano não disse nada, apenas pegou o pulso dela e mediu seu pulso com seus longos dedos.

Natália tentou puxar a mão de volta, mas ele a segurou firmemente.

depois de meio minuto, ele soltou sua mão casualmente e disse suavemente, "Você está com espasmo gástrico por causa da fome."

Natália retirou a mão, sem falar com ele.

Ela já sabia que seu velho problema de estômago estava agindo novamente devido à alimentação irregular.

Fabiano também não insistiu, levantou-se para sair e, antes de ir, apontou para a caixa de remédios no criado-mudo e deixou uma instrução casual.

"Depois, Tome o remédio. tem um remédio para o estômago lá, duas cápsulas antes das refeições."

"não vou voltar, eu disse que não vou e não vou."

Natália estava determinada e não pôde evitar gritar de volta ao telefone.

"Clang!"

Alguma coisa se estilhaçou do outro lado, seguido imediatamente pela voz estridente e raivosa de Catarina.

"Coisa baixa, não me venha com essa de nariz empinado, eu já te disse com jeitinho que você não escuta, você tem que ser repreendida por mim para ser feliz, certo, estou te avisando sua vagabunda, se você não voltar, eu mando a página da sua Certidão de Registro de Domicílio para eles, e mesmo sem a sua presença, conseguirei arranjar um jeito de formalizar o casamento!"

Natália ficou sem respirar, tremendo incontrolavelmente.

"Você está me ameaçando?"

"Ameaçar que ameaça, você rastejou para fora da minha barriga, tenho todo o direito de me desfazer de você, vou ver quem ousa desobedecer."

Natália mordeu o lábio com força, tentando conter a fúria que ardia em seu peito, e perguntou:

"Meu pai está sabendo disso?"

"Não conte com o seu pai, ele está no hospital fazendo reabilitação, não pode sofrer nenhum tipo de abalo emocional. se você quer perturbá-lo, estar preparada para vê-lo mancando pelo resto da vida, então vá reclamar com ele."

Catarina estava cheia de si, achando que tinha escolhido o momento perfeito para colocar a rebelde no lugar.

Natália fechou os olhos, sem forças, suas unhas cravando na carne sem sentir dor.

"Está entendido."