Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 548

Giselle imediatamente cobriu os olhos e gritou alto.

"É tão ácido que chega a doer os dentes!"

A mesa de jantar se encheu de risos.

Natália, por outro lado, ficou envergonhada.

Ela impediu Fabiano de continuar, puxando um par de luvas descartáveis para colocar em suas mãos.

"Que tal se eu descascar alguns caranguejos para você?"

"Não é necessário," Fabiano segurou a mão dela, com um olhar suave e profundo, "faz com que eu pareça que não tenho consideração deixar a esposa fazer isso."

As orelhas de Natália imediatamente se avermelharam.

Ela baixou a voz, um pouco constrangida, "Quem é sua esposa?"

Fabiano, com a mesma expressão, respondeu com convicção, "Eu teria outra esposa nesta vida?"

"..."

Natália não conseguiu rebater.

Ela simplesmente se calou e começou a comer em silêncio.

A mesa de jantar ficou ainda mais animada e harmoniosa.

Yasmin observava a interação deles, sentindo-se mais tranquila e serena por dentro.

Depois de testemunhar o colapso da família Alves, ela já tinha se conformado com muita coisa.

Seu desejo nesta vida era apenas esperar que seus filhos fossem felizes e saudáveis.

Isso era mais importante do que qualquer coisa.

Uriel também se juntou à equipe de descascar camarões, não apenas para sua esposa, mas também para sua filha, mantendo-se ocupado durante toda a refeição.

Ao terminar a refeição, todos estavam satisfeitos.

Natália havia bebido um pouco esta noite e não podia dirigir, então seu carro ficou na casa de Mirella, para ser buscado por um motorista substituto no dia seguinte.

Mirella até sugeriu que eles ficassem para dormir, mas Fabiano recusou categoricamente.

Ele levou Natália para seu carro e partiram.

Pouco depois, Yasmin também foi embora com seu motorista.

Giselle esfregou os olhos, já sonolenta, e subiu para seu quarto abraçando o presente que Natália lhe deu.

A mansão ficou em silêncio, um contraste marcante com a agitação de antes.

Mirella parou na porta, suspirando suavemente, "É melhor quando tem mais gente, mais animado."

"Prefere quando está mais vazio?" Uriel perguntou, levantando as sobrancelhas.

Mirella virou-se, encontrando seu olhar intenso, "Você gosta quando está quieto e vazio?"

"Sim, eu gosto."

Uriel passou um braço ao redor dela, trazendo-a para perto de si, baixando a cabeça e roçando o nariz em seu pescoço.

Sua respiração estava quente, cheia de insinuações.

Mirella tentou empurrá-lo, seu rosto corando, "As crianças ainda estão aqui..."