Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 558

Corpos colados, Natália sentiu um momento de pânico.

Ela realmente temia que ele perdesse o controle novamente.

"Fabiano, me solte..."

Natália, em pânico, sentia a palma da mão dele pressionada contra sua pele.

Em meio à luta, ela foi levada até o sofá.

"Deite-se bem."

Com movimentos fluidos, ele ajustou a postura dela, sua mão larga cobrindo e massageando sua cintura com uma pressão nem leve nem forte, mas muito metodológica.

Natália apenas sentia o calor em sua lombar, a sensação de dor diminuindo consideravelmente, até que ficou bastante confortável.

Na cama, ele era mais contido.

Mesmo quando às vezes não conseguia se segurar, ele massageava a cintura dela enquanto prosseguia, para não machucá-la.

Não como na noite anterior, quando agiu como um animal selvagem.

Completamente fora de si.

Enquanto massageava Natália, Fabiano falou em voz baixa.

"Você ainda está brava comigo?"

Deitada tranquilamente no sofá, Natália perguntou: "Você está falando de qual raiva?"

Fabiano ficou em silêncio por um momento, soltando um suspiro leve.

"Eu errei, não fique brava, por favor?"

"Errou em quê?"

"Em tudo."

Natália "......"

Essa maneira de pedir desculpas não tinha muita sinceridade.

Natália fechou a boca, sem vontade de falar com ele.

Fabiano, observando seu comportamento, estava prestes a falar novamente quando o toque do celular soou.

Era uma ligação de Vitor.

"Sr. Alves, encontramos a garota, ela estava na empresa, eu a trouxe de volta."

Fabiano respondeu: "Tudo bem, me dê uma hora e meia."

Após desligar, Fabiano continuou concentrado em Natália, massageando sua cintura por meia hora inteira.

Sua técnica era excelente, atenciosa, com cada movimento preciso.

Ele era tão bom que Natália não pôde deixar de querer elogiá-lo.

Durante esse tempo, ela não conseguiu resistir e acabou adormecendo no sofá.

Até que, meia hora depois, o som da campainha a despertou.

Natália abriu os olhos para ver Fabiano levantando-se para atender a porta, a silhueta do entregador de comida passando rapidamente, enquanto ele trazia dois grandes sacos de entrega para dentro.

Vendo Natália acordada, ele chamou de longe.

"Venha almoçar."

Dizendo isso, colocou os sacos na mesa de jantar, retirando os recipientes de comida um a um, abrindo-os e arrumando tudo para ela.

Natália obedientemente se levantou e sentou-se à mesa.

Enquanto Fabiano abria os talheres para ela, arregaçava as mangas e instruía.

"Depois do almoço, descanse um pouco mais, amanhã você estará quase recuperada."

Natália perguntou sem querer: "Onde você vai?"

"Está preocupada comigo?" Fabiano arqueou uma sobrancelha.

Segurando os talheres firmemente, Natália lhe disse seriamente: "Ontem à noite, os homens de Severino atacaram você, drogaram você. Aquela garota que derramou bebida na sua roupa foi mandada por eles, eu ouvi a conspiração deles ontem à noite."

Ding~

Natália enviou-lhe um pix.

"Obrigado pelo esforço."

Vitor mal podia aceitar, estava prestes a devolver, dizendo não ser necessário.

Mas então, pensou melhor, mudou de ideia e aceitou o pagamento com satisfação.

Imediatamente, ele fez o pedido dos mesmos pratos, instruindo o restaurante a entregar no escritório da diretoria em uma hora.

Uma hora depois, Fabiano chegou à empresa.

Mesmo vestindo roupas casuais de tons claros, não conseguia ocultar sua aura imponente e natural, um simples olhar seu transmitia uma pressão dominadora que era difícil de encarar diretamente.

Vitor o viu chegar e prontamente foi recebê-lo.

"Onde está ela?" perguntou Fabiano, com uma voz tranquila.

"No salão de reuniões interno," respondeu Vitor.

Fabiano caminhou diretamente para a sala de reuniões.

A porta de vidro fosco foi aberta, e a garota sentada lá dentro ergueu a cabeça abruptamente, seus olhos úmidos olhando na direção dele.

No momento em que seus olhares se cruzaram.

Ela demonstrava medo, misturado com uma ansiedade e culpa que não conseguia esconder.

Seus dedos se apertavam involuntariamente, revelando a falsa calma que tentava manter.

Fabiano fechou a porta e sentou-se à sua frente, seu olhar pousando sobre ela de maneira serena mas penetrante.

Em poucos segundos, pareceu avaliá-la completamente.

Ele a encarou, começando a falar de maneira despreocupada.

"Administrar medicamentos a alguém sem seu consentimento, violando seus direitos pessoais, constitui uma infração legal, sujeita a responsabilidade criminal, com penalidades variando de três a dez anos de prisão."