Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 587

Natália hoje, depois do trabalho, fez questão de acompanhar Fabiano até o hospital próximo, para retirar os pontos.

A cicatrização no braço dele estava muito boa, Natália apenas seguiu as instruções de Gabriel, retornando ao hospital uma semana depois para a remoção dos pontos.

Hoje, não viram a figura de branco gravada, foi uma enfermeira que entrou para realizar o procedimento.

Natália, curiosa, perguntou: "Onde está o Dr. Costa?"

A enfermeira respondeu: "O Dr. Costa está fora da Cidade Norte recentemente, em uma conferência."

Fora da cidade?

Natália lembrou-se de repente que Patricia também estava em viagem de negócios recentemente.

Não é de se admirar a ausência de Gabriel.

Ela nem precisava pensar para saber, eles provavelmente estavam juntos novamente.

Ela olhou para Fabiano: "Seu irmão está se esforçando tanto para conquistar a namorada, e você não ajuda?"

Ela se lembrou de que Gabriel, por consideração a Fabiano, a ajudou várias vezes.

Fabiano, com o rosto impassível, disse com uma voz equilibrada: "Deixe de lado a síndrome de ajudar os outros, zombando do destino alheio."

Natália "..."

Ela sentiu pena de Gabriel por um momento.

Às vezes, Fabiano realmente não agia como um irmão deveria.

Até ela podia perceber isso.

Mas ela não ousou dizer isso na frente de Fabiano, com medo de uma vingança sorrateira à noite.

Em pouco tempo, a enfermeira terminou de remover os pontos, e tudo correu bem.

Fabiano abaixou a manga, abotoou o punho e saiu do hospital com Natália.

No elevador, ele colocou a mão sobre o ombro de Natália, a palma da mão quente, os dedos levemente fechados, massageando, um tanto atrevido.

Natália não pôde evitar virar a cabeça para olhá-lo.

Ela se encontrou com um par de olhos cheios de significado.

Ela corou, agarrando a mão dele que estava aprontando.

"Não se mexa."

Fabiano riu abafado: "Está bem, vamos nos mexer em outro lugar."

Natália: "?"

"Estou curado, posso cumprir minha tarefa agora."

"Que tarefa?"

"A tarefa de nos movimentarmos."

"..."

Natália ficou sem palavras.

De repente, ela estava preocupada que este homem, com tanta energia, continuasse assim aos cinquenta anos?

"Vou tentar."

A tentativa de um homem, isso nunca é apenas uma tentativa.

O tempo acabou sendo multiplicado por três, até que o som da campainha e o telefonema do entregador de comida soaram.

Fabiano, ainda ofegante, pegou o celular na cabeceira da cama e atendeu a chamada.

O entregador do outro lado da linha informou de modo cortês que a comida havia chegado.

Fabiano, enquanto respondia com um "hum", não parou.

Natália, com o rosto enterrado em seu peito, as orelhas vermelhas de vergonha.

Ela se esforçava para não fazer nenhum som.

Mas quanto mais ela tentava se conter, mais ele se divertia.

Nas últimas estocadas, ele usou um pouco mais de força, e Natália, não conseguindo se segurar, mordeu o ombro dele.

Fabiano desligou o telefone, provocando-a baixinho.

"Você mordeu lá em cima, agora deveria me deixar em paz."

"Relaxe, senão não terminaremos."

O rosto de Natália ficou instantaneamente mais quente.

Libertino!

Ela realmente queria mordê-lo até a morte.