Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 590

Natália instintivamente abraçou-o e olhou para cima, para Fabiano, com brilho nos olhos.

"Eu consegui."

Ela disse: "Consegui evitar um acidente."

Antes que pudesse terminar, sua cabeça foi pressionada contra o peito de Fabiano novamente.

A força dele era tão grande que ela podia sentir o batimento cardíaco claro e poderoso vindo dele, misturado com tensão e pânico.

"Não se arrisque assim da próxima vez, tá bom?"

Parecia que ele nem tinha forças para se irritar, só restava a resignação.

A respiração ofegante dele batia em seu ouvido, deixando apenas o medo residual.

O coração de Natália amoleceu consideravelmente, e ela o abraçou pela cintura com força.

"Desculpa, te deixei preocupado." Ela se sentia um pouco culpada, "A situação era urgente, não pensei muito, só queria te ajudar."

Vendo que ele não respondia, Natália estendeu três dedos, compreensiva.

"Eu juro para você, da próxima vez vou ser mais cautelosa e atenta à segurança."

Vendo-a tão dócil e obediente.

Fabiano nem conseguia se zangar.

Ele respirou fundo, tentando acalmar o batimento cardíaco acelerado, e manteve a calma.

"Entra no meu carro, vamos embora."

"Tá."

Natália obedientemente assentiu, entregando seu carro para Bruno, que mais tarde chamaria um guincho para verificar a situação.

Afinal, era um carro que tinha sido batido, não se podia correr riscos dirigindo-o novamente.

Depois do susto que passaram, Natália só então começou a sentir o medo, com mãos e pés levemente trêmulos.

No caminho de volta, Fabiano dirigia, enquanto ela estava no banco do passageiro.

Sua mente estava cheia de pensamentos sobre a van.

"Por que os homens de Severino queriam atacar teu pai?"

Natália estava confusa, mesmo Fábio tendo sido solto, sem identidade ou poder, ele não representava uma ameaça para Severino.

Mesmo que fosse para irritar Fabiano, seria um ato de cortar o próprio nariz para desfigurar o rosto.

A menos que houvesse outra razão.

Os olhos de Fabiano escureceram. "Você vai entender quando chegarmos à antiga casa."

Eles chegaram à casa da família Alves de forma tranquila e segura.

Assim que Natália desceu do carro, viu três figuras em pé na entrada, olhando ansiosamente para eles.

"Vocês estão bem? Se machucaram?"

Yasmin foi a primeira a se aproximar, examinando-os preocupada de cima a baixo.

Natália balançou a cabeça. "Estou bem, meu carro é modificado, bem resistente a colisões, e eu não me machuquei."

O coração apreensivo de Yasmin finalmente se acalmou.

Seu rosto raramente tão pálido. "Natália, muito obrigada. Se não fosse por você, talvez nós dois já estivéssemos mortos."

"É verdade, tia, você foi incrível e tão corajosa. Eu estava vendo tudo de trás, quase morri de susto. Graças a Deus você está bem, senão meu tio também não queria mais viver."

Sónia interveio apropriadamente, seus olhos brilhando de admiração.

"Está frio lá fora, vamos entrar."

A voz baixa de Severino veio de trás deles.

Depois de alguns anos, ele parecia o mesmo, mesmo tendo passado um tempo na prisão, aquela aura de calma ainda estava lá.