Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 60

Natália achou que devia estar tendo alucinações ao ouvir a voz do homem.

Ela queria dizer algo.

Mas de repente tudo escureceu, e ela perdeu a consciência.

……

Quando Natália acordou, estava cercada de ruídos e confusão. Olhando ao redor, percebeu que estava deitada no sofá da sala.

Vários policiais a cercavam e, ao abrir os olhos, viu traços de sangue ainda não secos em seu braço.

O policial, notando que ela havia despertado, perguntou: “Moça, você está bem? Recebemos uma denúncia de homicídio aqui, você é a envolvida, certo? Precisamos que nos acompanhe até a delegacia para prestar depoimento.”

Assim que as palavras do policial caíram, o rugido rouco de raiva de Catarina veio do lado de fora.

"O que há de errado em eu bater na minha própria filha, isso também precisa que você se preocupe, tenho todo o direito de repreender minha filha. essa desgraçada teve a audácia de chamar a polícia, vou acabar com ela!”

O barulho no pátio não parava.

Havia muitas pessoas reunidas do lado de fora para ver o que acontecia.

Assim que Natália saiu com os policiais, foi avistada por Catarina, que com os olhos injetados de raiva e pronta para avançar, levantou a mão.

"Natália, sua vadia, como você ousa chamar a polícia, vou te bater até a morte!”

“Parem, não toquem nela, não batam!”

Os policiais tentaram impedi-la sem sucesso.

Catarina foi contida por vários policiais, mas ela olhava para Natália como uma louca e começou a rir alto.

“Natália, você é muito boa, tem coragem de chamar a polícia para me prender, quer que eu morra, é? Você quer me ver morta, é isso? Aguarde, você vai se arrepender pelo resto da sua vida!”

Dizendo isso, ela correu para o depósito, pegou uma garrafa de pesticida e começou a beber freneticamente!

O líquido verde escorria pelos cantos de sua boca, exalando um cheiro nauseante.

“Ela bebeu veneno?”

“Meu Deus, isso é letal!”

Natália, com os olhos arregalados, gritou em descrença: “Mãe!”

Os aldeões ao redor estavam em alvoroço e correram para pegar o frasco de pesticida da mão de Catarina, mas ela já tinha tomado alguns goles e agora estava olhando para Natália com olhos vermelhos.

“você não disse que eu matei alguém? Agora vou mostrar!”

Ela não se sabe como, conseguiu uma faca e cortou os próprios pulsos...

O sangue jorrou imediatamente, pingando no chão.

“Se você tivesse simplesmente obedecido nossa mãe, isso teria acontecido? Ela só bateu sua cabeça contra a parede algumas vezes, você não foi espancada por ela quando era mais nova? era necessário chamar a polícia e prendê-la? Se ela morrer lá dentro, você será uma parricida pelo resto da sua vida!”

Natália olhou para o rosto indiferente dele e sentiu um frio na espinha.

Parece que para aqueles acostumados a serem espancados, até mesmo uma resistência ocasional é um pecado imperdoável.

Ela apertou as mãos com tanta força que seus dedos tremiam como se não lhe pertencessem.

“Vibrar, vibrar…”

O celular começou a tremer. Natália olhou para a tela e viu um nome piscando. Por alguma razão, sua respiração se acalmou um pouco.

Ela segurou o telefone como se tivesse pegado um salva-vidas.

Natália se levantou e atendeu o telefone, escondendo-se sozinha no corredor escuro.

"Alô..."

"Ainda está atendendo ao telefone, parece que não morreu." A voz fria e equilibrada soou do outro lado, com a calma de sempre.

O coração de Natália contraiu-se, apertando o celular com mais força.

"Dr. Alves." Sua voz carregava um tremor incontrolável. "não consigo mais aguentar..."