Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 657

Gabriel olhou para ela, um sorriso formando-se nos cantos de sua boca.

“Eu gosto de você porque você é você, não porque você está grávida. Essa notícia por enquanto fica só entre nós dois, não há necessidade de contar aos mais velhos para evitar que eles te incomodem.”

Patrícia ficou parada por dois segundos.

Ela não esperava que ele pensasse nisso.

Ele estava certo, se sua mãe descobrisse que ela estava grávida, ela faria pressão para se casarem, mesmo que tivesse que usar uma bengala.

Gravidez antes do casamento, na cidade natal, era ainda mais escandaloso.

Patrícia fechou a boca, em silêncio.

“Obrigada.”

Gabriel: “Ainda estamos nessa de agradecer?”

Patrícia se defendeu: “É uma questão de educação.”

“É mesmo? E ontem à noite na cama, quando eu estava te fazendo se sentir bem, cadê a educação?”

Patrícia: “???”

O que ele estava dizendo?

Gabriel não parou, aproximando-se do ouvido dela, sua voz baixa só podia ser ouvida pelos dois.

“Não quer admitir? Depois de tantas vezes, como você não iria gostar?”

As orelhas de Patrícia ficaram vermelhas de imediato.

Ela aproveitou sua distração para pegar uma porção de sua cintura e torceu 180 graus.

“Ah…”

Gabriel gemeu baixinho, segurando a mão dela, “Ficar brava agora? Querendo assassinar o próprio marido?”

As bochechas de Patrícia estavam em chamas: “Se você continuar falando, não me culpe por te chutar.”

“Tudo bem, tudo bem, eu paro.”

Gabriel recuou, fechando a boca rapidamente.

Patrícia tentou retirar a mão, mas ele a segurou firmemente, entrelaçando seus dedos, esperando até que a cor de seu rosto suavizasse um pouco antes de Gabriel sorrir de novo.

“Eu estava só brincando, você se sente mais relaxada agora?”

Patrícia ficou surpresa por um momento, percebendo que desde que tinha subido no avião, ela estava tensa, sem conseguir relaxar.

Muita coisa tinha acontecido recentemente.

Tantas que ela se sentia fora de si.

A Patrícia cheia de paixão e ânimo de antes parecia ter desaparecido há tempos, e ela estava um pouco arrependida por ter se tornado assim.

Gabriel suspirou, apertando a mão dela.

“Não tenha medo, você tem a mim.”

O carro parou em frente a um restaurante, Gabriel abriu a porta e a levou para comer.

A comida do avião era realmente ruim, e depois de uma longa viagem, ele pediu uma mesa cheia de pratos para garantir que a nutrição de Patrícia fosse adequada.

De volta à cidade natal, o apetite de Patrícia melhorou, ela comeu uma tigela a mais de arroz no almoço.

Depois de colocar a tigela vazia, ela viu a mão longa de Gabriel se estender, com uma cápsula familiar na palma.

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