Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 660

Leonor, ao ver a situação, apressou-se a balançar a cabeça e disse: "Estou bem, é só um pequeno ferimento."

Ela tentou retirar a mão, mas Patrícia já havia se antecipado, levantando a mão e segurando seu pulso.

Patrícia puxou a manga dela para cima, revelando uma grande área roxa e preta no local do ferimento.

A expressão de Patrícia mudou imediatamente. "Como pode dizer que está bem com um hematoma tão profundo?"

Leonor forçou um sorriso e rapidamente puxou a manga para baixo.

"De verdade, não é nada. Há alguns dias, enquanto cavalgava com o bebê, fui acidentalmente chutada por um cavalo. Já apliquei óleo medicinal, logo vai melhorar."

É comum ser chutado por um cavalo nas planícies.

Patrícia ainda estava preocupada, seu olhar fixo no rosto de Leonor, ainda com aquela beleza angulosa e profunda, bonita, mas indescritivelmente abatida.

Ela olhou preocupada para Gabriel.

"Você não aprendeu a tomar o pulso? Que tal verificar a condição dela?"

Gabriel expressou dificuldade: "Eu só sei verificar a pulsação relacionada à gravidez... não sei mais do que isso."

"..."

Leonor recusou-se a ir ao hospital e insistiu que estava bem, apenas um pouco cansada de cuidar das crianças recentemente.

Vendo sua determinação, Patrícia teve que deixar para lá.

"Cuidar das crianças é importante, mas você também precisa cuidar de si mesma. Você é a pessoa mais importante."

Patrícia sentia pena dela.

Leonor sorriu, seus olhos brilhando. "Eu sabia que você era a que mais se importava comigo."

Elas conversaram sobre os velhos tempos por um bom tempo e tomaram uma chaleira de chá de leite.

Quando o sol estava prestes a se pôr, Patrícia se despediu e se levantou para ir embora.

Ao chegar à porta, Gabriel hesitou, olhou para trás e disse a Leonor com indiferença.

"Você é amiga da Pati, e isso faz de você minha amiga também. Se precisar de alguma coisa no futuro, é só falar."

Leonor ficou surpresa por um momento, mas rapidamente escondeu sua expressão e sorriu.

"Obrigada, eu estou bem."

Patrícia saiu da tenda e quase esbarrou em uma figura robusta na porta, o marido de Leonor.

O homem estava vestido com um casaco de couro, alto e imponente, um típico homem das planícies.

Patrícia só o havia visto uma vez, quando Leonor se casou.

Depois de alguns anos, ele havia engordado bastante, seus braços quase tão grossos quanto as pernas dela.

Patrícia, não muito familiarizada com ele, cumprimentou com um aceno de cabeça e partiu com Gabriel.

Da tenda atrás deles, veio uma voz abafada.

"Rápido, prepare-me uma chaleira de cachaça."

"Já estou indo..."

À noite, Patrícia foi ao hospital visitar a mãe novamente, levou comida e jantou com ela no hospital.

A mãe de Patrícia sorria radiante.

Vitor ficou em silêncio por alguns segundos, então decisivamente enviou um convite vermelho brilhante, marcando as duas pessoas no grupo.

A propósito, senhores, vou tirar um mês de licença no próximo mês para me casar, estou sinceramente convidando vocês para o meu casamento.

Gabriel "..."

Ele não resistiu e abriu o convite de casamento, examinando-o de todos os ângulos.

Imediatamente, sentiu um aperto no coração.

Até mesmo Vitor estava se casando, e ele ainda esperava por honras herdadas de seu pai.

A diferença entre um homem e outro parecia imensa.

Quanto mais pensava, menos conseguia dormir, revirando-se na cama por uma hora, até que finalmente abriu a conversa com Fabiano.

Irmão, vamos bater um papo?

Fabiano, sempre indiferente, respondeu que sua esposa já estava dormindo, então não seria conveniente fazer uma chamada de voz.

Gabriel então sugeriu: Você pode ir para a varanda.

Fabiano retrucou, dizendo que estava frio e que não era tão confortável quanto ficar na cama, então ele não iria.

Gabriel não se importou com a recusa dele e ligou diretamente.

“Olá, o telefone que você chamou está desligado...”

Droga.

Esse desgraçado.