Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 668

Gabriel lançou um olhar significativo para ela, "Você entende."

A história se repetia.

Patrícia retirou sua mão em silêncio e lançou-lhe um olhar fulminante.

Ela achava que os homens, nesse aspecto, eram um tanto quanto desprovidos de inteligência.

O SUV parou na frente da casa, e Patrícia liberou um quarto para Leonor e as crianças se acomodarem, então começou a comprar passagens aéreas.

Devido à pressa, eles não levaram documentos importantes.

Ela ligou para seu primo, pedindo que ele os buscasse e os trouxesse.

Nos últimos dias, seu primo havia recebido vários envelopes vermelhos, aumentando significativamente sua boa impressão sobre Gabriel, e ele prontamente se encarregou da tarefa.

Leonor, segurando a criança, sentou-se ao lado, com uma expressão perdida e ligeiramente preocupada.

"Patrícia, vocês gastaram tanto dinheiro, não será muito impulsivo? Talvez eu devesse voltar agora e tentar recuperar o dinheiro!"

Patrícia segurou sua mão. "Você finalmente conseguiu sair, não pode voltar."

"Mas é tanto dinheiro, eu nunca poderei ganhar isso tudo, quantos anos levará para eu poder reembolsá-los..."

Patrícia respondeu, "Do que você tem medo? Eles não vão ficar com esse dinheiro por muito tempo. Mesmo que se divorcie, ele terá que dividir metade dos bens com você, e se for um caso de violência doméstica, ainda terá direito a uma compensação por danos morais."

Leonor arregalou os olhos. "Divórcio?"

Ela nunca havia considerado essa opção.

As mulheres de sua cidade natal, uma vez casadas, nunca poderiam se divorciar, caso contrário, seriam motivo de chacota por toda a vida.

Elas também seriam desprezadas.

A mãe de Patrícia era um exemplo.

E as crianças também sofreriam muito.

Patrícia era um exemplo disso.

Patrícia olhou para seu rosto, coberto de hematomas e marcas, despertando compaixão.

Ela suspirou, "Você planeja passar a vida inteira com alguém que te bate desse jeito?"

Leonor mordeu o lábio, sem responder.

Mas o aperto em sua criança se intensificou.

Patrícia, adivinhando o motivo, segurou a mão de Leonor, falando seriamente, "Mas você não pode se divorciar agora. Sem trabalho ou renda, o tribunal não concederá a guarda das crianças para você."

"Você precisa ser melhor do que eles, mais estável, mais rica, para proteger a si mesma e ao seu bebê."

Leonor ficou atônita por um momento, parecendo não acreditar.

"Eu... eu consigo?"

"Consegue, sim."

Patrícia a encorajou e analisou a situação com calma.

"O que você precisa fazer agora é deixar este campo, explorar o mundo lá fora, trabalhar para ganhar dinheiro, sobreviver por conta própria, coletar provas de violência doméstica, processá-lo e recuperar o que é seu por direito, incluindo a custódia."

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