Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 683

Sónia mudou ligeiramente a expressão e balançou a cabeça, já acostumada com a reação.

"É só uma febre baixa, não é nada sério, vou tomar um remédio em casa e melhoro."

"Estamos na porta do hospital, pra quê tomar remédio? Vamos, direto para o hospital."

"Eu não..."

Antes que Sónia pudesse resistir, Valério a arrastou para dentro do hospital.

A enfermeira do saguão que os viu voltar, imediatamente ligou para o vice-diretor.

Assim que Valério mencionou a febre, o vice-diretor ficou arrepiado.

Rapidamente chamou especialistas de vários departamentos para examiná-la, temendo que algo sério acontecesse com essa preciosa paciente.

Meia hora depois, Sónia estava sendo segurada na cama, enquanto uma enfermeira cuidadosamente administrava uma injeção intravenosa.

"Não pode pegar sol, não pode pegar sol, você pegou muito sol hoje?"

Sónia lembrou-se de algo e acenou tristemente com a cabeça.

"Eu pensei que um pouco de sol não faria mal..."

Ela gostava do sol.

Nunca teve problemas antes, pensou que desta vez também seria seguro.

Mas não esperava... que a reação fosse tão severa.

Será que sua condição piorou?

"Você tem que ter muito cuidado, Srta. Alves, sua reação desta vez foi muito grave, não pode mais se arriscar assim."

A voz de Sónia era baixa e carregada de desalento.

"Oh..."

A enfermeira guardou os equipamentos e saiu do quarto empurrando o carrinho.

Valério ficou ao lado dela o tempo todo, ouvindo as instruções do médico, seu rosto exibia uma expressão sutilmente culpada.

Ele se lembrava de ter insistido para que ela ficasse ao sol...

"Desculpe, não imaginava que sua doença fosse tão sensível à luz."

Ele só sabia que o sol era algo bom.

Não tinha ideia de que essa estranha doença tinha tantas particularidades.

Sónia balançou a cabeça, despreocupada. "Não é sua culpa, obviamente fui eu quem provocou, não há do que se desculpar."

Valério "... você até que é bastante consciente de si mesma."

"Você pode manter isso em segredo, não contar para o meu tio?" Sónia olhou para ele, "Não quero que eles se preocupem, por favor."

Valério abriu a boca, mas antes que pudesse falar, a porta do quarto se abriu.

Um homem de terno preto, elegante, entrou com passos largos, seu rosto marcante carregava um ar gelado.

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