Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 695

Quando Patrícia saiu do trabalho à noite, a entrada da empresa estava deserta, e ela não viu Gabriel em lugar algum.

Ela até colocou seus óculos e olhou para longe, certificando-se de que ele não estava lá.

Eles haviam combinado que ele a buscaria após o trabalho, mas ele se atrasou.

Patrícia encostou-se em uma coluna próxima, esperando pacientemente.

"Patrícia, você não veio de carro hoje?"

Natália surgiu por trás dela e fez a pergunta casualmente.

Patrícia acenou com a mão. "Pode ir na frente, estou esperando alguém."

"Oh, o Dr. Costa veio buscar você de novo hoje?"

Natália piscou, insinuando algo com um sorriso.

Patrícia acenou grandiosamente, levantando uma sobrancelha com uma expressão cheia de charme.

"Homens são tão inseguros, querendo anunciar sua presença de todas as formas. Vendo-o tão desamparado, decidi ajudá-lo."

Natália não pôde evitar rir. "Você é que está sendo mole."

"Estou apenas sendo gentil."

"Claro, claro, a felicidade do Dr. Costa depende toda da sua bondade."

Assim que Natália terminou de falar, um carro se aproximou, era o motorista da família Alves, sempre pontual.

"Senhorita, por favor, entre no carro."

Natália falou, resignada, "Thiago, não me chame assim quando houver muitas pessoas... É embaraçoso."

"O que tem de mais?" Thiago manteve sua postura. "Você é de fato a minha senhorita."

"E o Fabiano, como você o chama?"

"O jovem mestre."

"Ele concorda com isso?"

"Não, por isso nunca respondeu."

"..."

Ela percebeu que as pessoas da família Alves tinham sua própria teimosia.

Thiago, enquanto falava, abriu a porta traseira do carro, indicando para Natália entrar.

Natália olhou para trás para Patrícia, perguntando, "O Dr. Costa ainda não chegou? Quer que eu fique mais um pouco com você?"

"Não precisa, ainda está claro, posso esperar sozinha."

Patrícia acenou para ela, dizendo, "Entre logo no carro, senhorita."

Natália "..."

O carro da família Alves logo desapareceu da entrada da empresa, e colegas de trabalho saíam do prédio um após o outro, cumprimentando Patrícia antes de irem embora.

Patrícia olhou para o carro dele, que ele raramente deixava de lado, e perguntou diretamente.

"Onde ele está? Em qual lugar?"

Joaquim escolheu suas palavras cuidadosamente. "O Sr. Costa... ele teve que viajar a trabalho, e pode não voltar para Cidade Norte tão cedo. Se precisar de algo nesse meio tempo, pode contar comigo."

Viajou a trabalho?

Uma expressão de surpresa passou pelo rosto de Patrícia. "Não era o Sr. Alves que tinha ido a trabalho, deixando ele responsável? Como assim ele também saiu?"

Joaquim estava suando frio, restando apenas um sorriso constrangido. "Haha, sim, este ano o trabalho aumentou, os chefes estão todos ocupados, Srta. Soares, está frio lá fora, por favor, entre no carro."

Ao ouvi-lo dizer isso, Patrícia ficou sem palavras, apenas concordou em entrar no carro.

Durante o trajeto, o celular de Joaquim não parava de tocar, ele atendeu várias ligações, parecendo realmente muito ocupado.

Patrícia pegou seu celular, pensou por um momento e discou o número de Gabriel.

O telefone tocou algumas vezes, mas ninguém atendeu.

Ela, desafiadora, ligou várias vezes, ainda sem resposta.

O coração de Patrícia pesou por um instante, ela levantou a cabeça e olhou para o assento do motorista, indo direto ao ponto.

"Por que o Sr. Costa não está atendendo o telefone?"

"Será que aconteceu alguma coisa com ele?"