Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 712

Gabriel não esperava ouvir tais palavras dela.

Ele não podia vê-la, mas seu peito vibrava incessantemente, como um tambor sendo tocado.

Essas palavras perfuravam seus ouvidos, causando-lhe mais desconforto do que seus repreendimentos.

Ela deveria... não ter que passar por tanta dificuldade.

Ela temia o casamento, temia se casar, justamente por medo de enfrentar situações assim, temia ter um homem em quem não pudesse confiar, um bebê que precisasse de seus cuidados constantes, desordenando a vida de solteira que ela sempre teve tão tranquila.

Isso só aumentou o fardo dela.

Mas agora... tudo se tornou realidade.

"Desculpe." A voz de Gabriel estava rouca, "Fui eu quem te arrastou para isso."

"Já que sabe que me arrastou para isso, então se cure direito, coopere ativamente, e volte a ser o Gabriel de antes."

Os dedos de Gabriel tremeram, e ele a abraçou fortemente.

Seu abraço era pesado, silencioso, como se quisesse fundi-la aos seus ossos e sangue.

...

Uma hora depois, Gabriel foi levado para fazer um exame completo.

Patrícia esperava do lado de fora quando viu Joaquim se aproximar com uma expressão preocupada, juntando-se a ela na espera pelo resultado.

Ela olhou para a expressão dele e perguntou diretamente:

"Joaquim, eu preciso te perguntar uma coisa."

Joaquim voltou a si: "Srta. Soares, o que deseja saber?"

"Como está realmente a saúde dele?"

Joaquim hesitou por um segundo, não muito disposto a falar.

Patrícia deu um sorriso leve: "Vocês já me enganaram uma vez, acham que vão conseguir de novo? Pensam que sou tão fácil assim?"

Joaquim estremeceu, as palavras que estava prestes a dizer foram engolidas de volta.

Ela tinha uma presença intimidadora.

Seus olhos eram ferozes.

Mais assustadores que os do Sr. Costa.

Ele nunca se sentiu tão inseguro ao enganar o Sr. Costa.

Joaquim, meio envergonhado, falou a verdade: "Não está bom, é uma rápida transformação cancerígena causada por um novo vírus, os especialistas ainda estão pesquisando urgentemente um plano de tratamento, sem precedentes para se basear, então só podemos tratar conservadoramente."

"A saúde do Sr. Costa... continua piorando."

Patrícia apertou os lábios, como se já esperasse por isso.

Ela perguntou: "Gabriel sabe?"

Joaquim balançou a cabeça: "Não tivemos coragem de contar a ele."

"Então não conte." Patrícia disse, "Virei todos os dias, cuidar de sua alimentação e necessidades básicas."

Joaquim franziu a testa: "Srta. Soares, você também precisa se recuperar, o Sr. Costa provavelmente não iria concordar."

"Ele está deitado na cama cuspindo sangue, ainda acha que pode me controlar?"

Patrícia lançou um olhar a ele: "Vá fazer um cartão de acesso ao elevador para mim."

Joaquim: "… Claro, Srta. Soares."

Patrícia observou enquanto ele fazia o cartão, Joaquim não podia mais adiar, e honestamente ajudou-a a obter um cartão de família interno.

E ele avisou a todos os funcionários da enfermaria: "Sejam respeitosos com Patrícia, ela é a nossa patroa."

Meia hora depois, Gabriel estava deitado na cama do hospital, sendo empurrado para fora do laboratório.

Com Patrícia ao seu lado, seu espírito parecia muito melhor.

Embora fraco, ele não deixou de segurar a mão dela para confortá-la.

"Não se preocupe, estou bem."

Patrícia segurou a mão dele de volta: "Você sempre teve sorte, claro que vai ficar bem, não estou preocupada com você."

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