Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 727

Fabiano estava parado ao lado da cama de hospital, coberto dos pés à cabeça, apenas os olhos visíveis.

Mesmo sem ouvir claramente, dava para adivinhar que Gabriel estava o amaldiçoando.

Seus olhos escuros se estreitaram levemente, sua voz era clara e desprovida de compaixão.

“Então, antes de desejar a morte, pergunte a si mesmo, Patrícia ficou com outro homem, seu filho agora leva o sobrenome Silva, você conseguirá descansar em paz no além, sem conseguir manter a tampa do caixão fechada, sem ter a chance de viver novamente?”

“!!!”

Gabriel ficou tão furioso que seu peito subia e descia, tentava falar, mas a dificuldade de respirar o impedia de dizer uma única palavra.

Seu corpo estava cheio de agulhas de acupuntura, sentindo um leve calor expandindo-se.

Era como se um fluxo de calor forçasse a abertura de suas vias respiratórias.

“Já chega, Sr. Alves.” Uma voz feminina desconhecida soou ao seu lado, “Se continuar assim, ele vai morrer de verdade.”

Ao ouvir isso, Fabiano parou de falar.

Ele virou-se para olhar para a mulher, falando de maneira educada: “Dra. Souza, agora é com você.”

“Certo.”

O quarto de hospital estava cheio demais, Fabiano deu algumas instruções, certificou-se de que a vida de Gabriel ainda estava pendurada por um fio, e então saiu.

Adv. Reis o seguiu, mas depois voltou, e deu mais uma estocada em Gabriel.

“Sr. Costa, sua esposa disse que vocês não são casados legalmente, você não tem direito à herança legal, ela se recusa a aceitar sua herança, então por favor, não tenha pressa em descansar, acorde e faça um novo testamento, caso contrário, não posso prosseguir com meu trabalho.”

Gabriel: “…”

Ele ficou completamente furioso.

Um após o outro, ninguém o deixava em paz.

Ele tentou mover a mão, mas todos os membros estavam fracos, seus órgãos internos sofriam de desconforto, dor e tormento.

“Sr. Lima, não se mova, estou lhe dando acupuntura agora, alguns pontos podem doer um pouco, se não aguentar, apenas murmure.”

A voz de uma mulher soou novamente aos seus ouvidos.

Gabriel estava confuso, sua cabeça pesada queria dormir, mas sempre que estava prestes a adormecer, a dor penetrante o despertava.

Verdadeiramente... pior que a morte.

*

Patrícia não sabia como tinha desmaiado.

Lembrava-se apenas de ter sido colocada numa maca, levada do vigésimo andar diretamente para a maternidade, as luzes passando uma a uma enquanto era arrastada para a escuridão sob intensa dor.

Quando acordou novamente, viu um teto branco como neve.

Lembrando-se do que aconteceu antes de desmaiar, ela lutou para se levantar, mas foi segurada por uma mão.

"Não se mexa, você agitou o feto, seu humor está instável, você precisa descansar bem."

Patrícia virou a cabeça e viu agulhas de prata espetadas em vários pontos do seu pulso.

A mulher em frente à cama estava ajustando cuidadosamente as agulhas, usando uma máscara, com cabelos curtos até os ombros, apenas seus belos olhos visíveis.

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