Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 761

"Visita de doença, ah."

Valério apoiava-se preguiçosamente na porta de vidro, sua postura relaxada não conseguia esconder sua aura de confiança e despreocupação.

Parecendo ter se lembrado de algo, ele tocou o bolso.

"Mas não trouxe presente algum, e você não pode comer nada que eu trouxesse, então... que tal se eu te der esta fitinha vermelha?"

Ele desamarrou do pulso uma fina fitinha vermelha e a passou pela fresta do vidro.

"Minha mãe conseguiu esta fitinha para mim no Ano Novo, foi benzida e dizem que é muito poderosa. Estou com ela há menos de meio ano, toma, que ela te proteja."

Sónia imediatamente sacudiu a cabeça: "Um objeto tão significativo, seria um desperdício dá-lo a mim. Estou tão doente que muitas fitinhas assim não poderiam me salvar. Melhor você guardá-la para continuar te protegendo."

"Pega."

Valério fez um som de desdém, não aceitando recusa: "Desperdício nada, dessas tem de monte. Na entrada do templo custa cinco reais cada uma, na próxima vez posso comprar um monte delas. Só usa, tá bom?"

Sónia, vendo seu semblante impaciente, finalmente aceitou.

Ela usou seu pequeno spray de álcool para desinfetar a fitinha antes de colocá-la no pulso.

"Obrigada."

Ela sorriu sinceramente, amarrando a fitinha no pulso, onde a pele pálida e translúcida era marcada por um fino traço vermelho.

Como se fosse um sinal.

Valério observou-a, pequenina atrás da porta de vidro, uma simples fitinha a alegrando por tanto tempo.

Ela era ainda mais fácil de agradar que o Caramelo.

Ele disse propositalmente: "Tem que usar sempre, não pode tirar. Se tirar, perde o efeito."

"Ok."

"Se o teu tio disser para tirar, também não tira."

"Uh-huh."

Valério deu mais algumas instruções, e ela as seguiu à risca.

"Por que você é tão obediente?" Valério franzia a testa.

"Porque você é uma boa pessoa." Sónia respondeu, "Desde pequena, ninguém nunca cuidou de mim assim, você é o primeiro."

"Suas instruções fazem sentido, eu escuto direitinho."

Ela continuou: "Na última vez que fiz um teste clínico, tive um sonho onde meu bisavô queria me levar embora, mas lembrei do que você disse e não ousei ir."

"Você não disse para eu lutar para viver?"

Valério olhou para ela, com seus olhos ingênuos e sinceros, e ficou mudo por alguns segundos.

Suas palavras realmente tinham tanto peso assim? Alguém estava realmente ouvindo e levando a sério?

Ele, meio que sem querer, disse: "Se eu te disser para não ficar obcecada por amor, você vai obedecer?"

"Sim."

"E se eu disser para você não se apaixonar?"

"Então eu não me apaixono."

"E se eu disser para você continuar vivendo?"

"Então eu vou lutar com todas as minhas forças."

"Por que você me obedece tanto?" Ele perguntou novamente.

Verifique o captcha para ler o conteúdoVerificar