Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 767

Sónia ficou paralisada por um momento, olhando para a porta que balançava.

Ele era realmente impressionante.

Valério se encostou no batente da porta, exalando uma aura de relaxamento, e perguntou a ela: “Abri a porta para você, vamos?”

“Vamos!”

Sónia concordou imediatamente, sem hesitar.

Ela se virou, procurou uma máscara na gaveta do criado-mudo, colocou-a, em seguida pegou um casaco e um boné de beisebol, e saiu com ele.

Parecia que a presença dele a tornava destemida.

Quando chegaram à porta, foram parados, e a enfermeira consultou especificamente o médico responsável e pediu permissão a Fabiano.

De lá, veio uma resposta sucinta, marcando um horário.

“Antes do anoitecer, ele deve trazê-la de volta.”

Com a permissão de Fabiano, Sónia se alegrou e embarcou feliz no carro de Valério.

O Hummer seguia firme pela estrada, com as janelas abaixadas, permitindo que uma brisa fresca e a sensação de liberdade invadissem o interior.

Sónia se debruçou na janela, sentindo seu coração quase voar.

Meia hora depois, o Hummer estacionou no maior centro de jogos eletrônicos da Cidade Norte, Valério desligou o motor, sorrindo convidativamente para ela.

“Desça.”

Sónia o seguiu, nunca tendo entrado em um lugar assim antes.

Valério, com familiaridade, foi até a máquina de autoatendimento, escaneou o código e trocou uma grande quantidade de fichas de jogo, em seguida as entregou a ela.

“Divirta-se, por minha conta.”

Sónia ficou surpresa: “Você vem sempre aqui?”

Então ele gostava desses jogos?

“Não com frequência, apenas de vez em quando.” Valério explicou, “Este lugar é uma novidade minha, está dando um retorno razoável. Foi Manuel quem investiu.”

Era um dia de semana, e o local não estava muito movimentado.

Ele a puxou para dentro: “Perfeito, você é novata, pode me ajudar a testar a satisfação.”

Sónia estava curiosa, agarrando as fichas de jogo e concordando entusiasticamente.

“Claro, vamos jogar!”

Havia muitos jogos disponíveis, todos os aparelhos eram novos, e Valério a levou para experimentar cada um deles.

Corrida de carros, tiro ao alvo, basquete, máquina de pegar pelúcias...

Ela perdeu repetidamente, sem nenhuma vitória, até que finalmente ele assumiu, com um simples movimento dos dedos, facilmente revertendo a situação para vitória.

A taxa de sucesso era de cem por cento.

Durante esse tempo, ele recebeu uma ligação. Enquanto falava ao telefone, continuava jogando no controle de corrida, aparentemente desatento, mas a tela exibia uma vitória atrás da outra!

Sónia ficou impressionada ao lado.

“Você é demais, meu tio nem chega perto!”

Em seus mais de vinte anos de vida, ela sempre pensou que seu tio era a pessoa mais incrível e perfeita.

Mas naquele momento, ela o viu como invencível.

Ela ficou ao lado dele, lutando juntos em um jogo, e facilmente passaram de fase, com a máquina emitindo um alto som de comemoração.

Ela sentiu que também tinha sua parte na glória.

Havia uma sensação de realização por ter lutado ao lado dele.

Ela não se sentia mais tão sozinha.

Vendo ela se divertir, com os olhos brilhando, Valério sorriu e girou o pulso.

“Normal, apenas passamos de fase. Uma vez que você domina o padrão, é fácil vencer.”

“Que padrão?”

Sónia se aproximou para ver.

“O padrão é...” Valério piscou para ela, “a sorte não é eterna, mas sempre haverá um momento de virada.”

Ele encheu seus braços com um monte de pelúcias que havia ganhado: “Aqui, toda essa sorte é pra você.”

Sónia olhou para as pelúcias em seus braços e de repente sorriu radiante.

“Tudo bem, vou ficar com elas.”

“De qualquer maneira, parece que... eu não tenho sido tão azarada.”

Ela usava uma máscara e um boné, abraçando um monte de pelúcias e sorrindo, apenas seus olhos sorridentes visíveis.

As luzes coloridas da casa de jogos brilhavam e dançavam atrás dela, uma bela cena.

"Não me chame assim, não sou tão velho. Não quero ser seu tio."

"E você, não estava internada no hospital? Como saiu, não me diga que veio encontrar com ele às escondidas?"

Valério lhe deu um chute na canela.

"Afasta, eu pareço ser esse tipo de pessoa? Não sabe nem dirigir, melhor morrer logo."

Manuel recuou, mas não ficou irritado, ainda estava curioso.

"Para onde vocês vão? Posso ir junto?"

"Levar você? Nem vem."

Valério puxou Sónia, sem lhe dar outra olhada, abriu a porta do carro, colocou-a para dentro e então contornou o carro para entrar no assento do motorista.

Ligou o motor e, com um movimento brusco, deu ré, quase atropelando Manuel, que por sorte se esquivou a tempo.

Mas ele ainda conseguiu ver o fino fio vermelho na mão de Sónia.

Não era aquele que sua tia Márcia tinha pedido no templo?

Então foi para Sónia que ele deu!

Imediatamente, Manuel tirou o celular do bolso, rapidamente informando Márcia das últimas novidades.

"Tia Márcia, ele realmente não desiste, deu o fio vermelho para a sobrinha de Fabiano, desta vez eu não vi errado, você pode ir pedir a mão dela com confiança!"

...

O Hummer parou em frente ao hospital, Valério calculou o tempo para deixá-la de volta.

O céu estava começando a escurecer, a brisa fresca trazia um alívio do verão.

Sónia, segurando uma sacola de bonecas, olhou para o alto prédio escuro à sua frente, sentindo-se inexplicavelmente desanimada.

Ela deu alguns passos, então parou, virou-se e o chamou sob a luz do poste.

"Valério."

"O que foi?" Valério se apoiou na frente do carro, observando-a entrar.

A luz fraca do poste caía sobre ele, iluminando seus cabelos desordenados, ombros e contornos, emoldurando-o com uma borda dourada.

Sónia reuniu coragem, olhando seriamente para ele.

"Posso te abraçar mais uma vez?"