Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 817

Noémia estava sozinha passeando pelo shopping quando recebeu a ligação.

Como blogueira de moda, visitar lojas era parte de seu trabalho diário.

“Hugo roubou seu cachorro, por que eu tenho que ir buscá-lo???”

Gabriel respondeu furiosamente: “Não é óbvio o que ele quer? Usar meu cachorro como refém para te fazer ir até lá. Se você não for, ele vai começar a incomodar a minha Pati!”

“Isso é problema entre vocês dois, se vira para resolver. E quando for buscar o cachorro, dá um chute nele e diz que pode esquecer, que ele nunca será bem-vindo em nossa casa.”

“Tem que machucá-lo bastante!”

Noémia ficou sem palavras.

Ela queria recusar, mas Gabriel desligou o telefone na sua cara.

Ela ficou cheia de raiva.

Mas não tinha o que fazer.

Afinal, o cachorro estava com Hugo, e não era bom deixá-lo lá, especialmente de noite.

Noémia respirou fundo, irritada, ligou o carro e foi buscar o cachorro.

“Ding~”

Uma mensagem de Hugo chegou, justamente com um endereço.

Acompanhada de uma foto de Branco sentado no chão limpo e brilhante, com uma expressão contida, como se realmente tivesse sido sequestrado.

Em casa: Hehe.

Sequestrado: Não hehe.

O coração de Noémia acelerou, e ela mudou de direção, indo em direção à Mansão do Oceano Distante.

Chegando lá, ela estacionou o carro fora, registrou suas informações na portaria e, com a permissão do segurança, entrou no condomínio.

Noémia seguiu o endereço até o apartamento certo e tocou a campainha.

Três segundos depois, a porta se abriu com um “click”.

Uma cabeça peluda de cachorro apareceu!

Ao ver Noémia, Branco ficou instantaneamente excitado, pulando nela e choramingando como se tivesse sido grandemente injustiçado.

Atrás dele, um homem de pijama se aproximou lentamente, com as mãos nos bolsos, exalando uma aura de tranquilidade.

“Senta.”

Ele disse apenas uma palavra e Branco deu um latido baixo, sentando-se contrariado no chão.

Noémia ficou surpresa.

Em apenas algumas horas, ele tinha treinado o cachorro bobo?

Ela acariciou a cabeça de Branco, olhando suspeitosamente para Hugo: “O que você fez com ele, não maltratou meu cachorro, não é?”

Hugo: “... Eu não sou um monstro.”

“Então por que ele está tão abatido e ainda te obedece?” Noémia arregalou os olhos.

Hugo deu de ombros, mostrando dois pedaços de carne seca.

“Sob a promessa de recompensa, qualquer um obedecerá, mesmo se for o cachorro do Gabriel.”

Ele disse isso e fez uma demonstração: “Bobão, deita.”

Branco, de olhos fixos na carne seca, deitou-se sem dignidade, salivando.

É isso aí, típico de um comerciante.

Comprando pessoas com dinheiro.

Parece que ele e Fabiano se tornaram próximos recentemente, até os lugares onde moram são próximos.

Hugo sentou-se ao lado, servindo-lhe chá.

Ela habilmente tirou do refrigerador um pequeno prato de doces sem açúcar, colocando-o diante dela.

“Experimente, comprei quando passei pela confeitaria.”

“Obrigada, não é necessário.”

Não queria comer, seria ultrapassar demais os limites.

Os dois estavam sentados no sofá, separados por um grande cachorro, mantendo um ambiente formal e distante.

Os olhos de Branco de repente brilharam!

Ele pulou com força, saltando em direção à varanda atrás do osso!

Noémia foi levemente empurrada pela força súbita dele, desequilibrando-se e indo em direção a Hugo.

Ela rapidamente tentou se esquivar.

No momento seguinte, sentiu uma mão segurando seu ombro.

Uma mão grande e quente segurava seu ombro, firme e pesada, perfeitamente encaixada.

Noémia virou-se, encontrando-se com o olhar brilhante do homem.

“Noémia, se arrepende de ter dormido comigo?”