Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 819

O céu lá fora escurecia.

Noémia, entre sonhos e realidade, foi levantada do sofá nos braços dele, abraçada, beijada, até chegarem ao quarto.

No terraço, Branco dedicava-se a roer um osso, levantando a cabeça ocasionalmente para observá-los.

Hugo, sustentando uma das pernas dela com uma mão, continuava a beijá-la enquanto trancava a porta sem piedade.

Excluíndo completamente o cachorro do ambiente.

Abaixo deles, a cama macia, e nas narinas dela, o cheiro intenso dele.

Um aroma amadeirado, profundo e estável.

Agradável, mas com um toque indescritivelmente lascivo.

Com a chegada da noite, o distinto superior revela sua natureza mais decadente e degenerada, ao deixar cair sua máscara.

Na penumbra da noite, ele apoiava uma mão ao lado da orelha dela, começando a desabotoar a camisa.

Noémia recobrou a consciência por um breve instante, tentando se levantar, mas foi firmemente pressionada de volta, enquanto ele continuava a beijá-la.

Sua razão era novamente jogada em desordem.

Até que, desabotoando alguns botões, ele levantou a camisa folgada sobre a cabeça e a jogou de lado.

Inclinando-se para mais perto dela.

Começando a beijá-la a partir dos lábios, espalhando-se por todo lugar.

Com grande habilidade, paixão e entrelaçamento.

Ele era incrivelmente habilidoso.

Aproximando-se gradualmente, estrategicamente.

Claramente usando cada tática para derrubar sua razão, deixando-a confusa, mas no último momento, sussurrando em seu ouvido com um calor terno.

"Posso?"

"Hã?" Noémia estava confusa, incapaz de acompanhar seu raciocínio.

"Não gosto de forçar ninguém, isso deve ser consensual, é importante respeitar sua opinião."

Agora que estavam quase sem roupas, ele se lembra de dizer isso?

Que raposa astuta!

Noémia, irritada, era ela quem havia sido seduzida, os beijos foram iniciados por ele, mas agora ele vinha com essa desculpa de "consentimento mútuo".

Ela fez questão de franzir a testa, empurrando-o: "Não, não é possível."

"Oh..."

O homem hesitou por um momento, baixando a cabeça novamente para morder o lóbulo de sua orelha.

Ah—

Esse era seu ponto sensível.

Noémia se encolhia, sem conseguir conter o suor que brotava.

Como se correntes elétricas percorressem todo o seu corpo, dominando o pouco de vontade que lhe restava.

Esse homem estava deliberadamente provocando!

"Hua, Yao!"

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