Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 821

Noémia resmungou e virou a cabeça com desprezo.

"Quem iria querer tomar banho na sua casa."

Ela forçou suas pernas cansadas a se moverem, caminhou para fora, atravessou a sala de estar, abriu a porta e avistou uma sacola de entrega. De dentro, ela tirou uma nova coleira para cachorro.

Noémia desembalou a coleira e a colocou rapidamente na cabeça de Branco.

"Seu bobo, vamos."

Branco ainda segurava um osso de carne com a boca enquanto abanava o rabo, correndo apressadamente e alegremente com sua dona.

O quarto, antes cheio de tensão, voltou a ficar em silêncio, sem nenhum som.

Voltava à normalidade de todos os dias.

Hugo ficou na sala de estar, secando o cabelo molhado, com a luz do teto lançando uma sombra solitária e imponente sobre ele.

Ele olhou para a porta por um longo tempo, assegurando-se de que ninguém voltaria, antes de baixar os olhos e apagar a luz.

Quando Noémia voltou para a casa da família Costa, já eram dez e meia da noite.

Os pais de Costa costumavam dormir cedo, geralmente apagando as luzes às dez, então o pequeno pátio estava tranquilo.

Noémia, sentindo-se exausta, decidiu não ir até Gabriel, e simplesmente trancou Branco de volta na sala de estar, planejando deixá-lo sair no dia seguinte.

Ela entrou em seu quarto em silêncio, fechou a porta e tomou um banho.

Foi só ao se olhar no espelho que notou várias "marcas" em si mesma.

Apesar de sua primeira vez com Hugo ter sido limpa, sem marcas.

Esse homem, em apenas um dia, aprendeu tanto sobre coisas sujas!

...

No dia seguinte.

O sol já estava alto, e Noémia ainda estava em seus sonhos quando foi acordada pelas batidas na porta de Elsa.

"Noémia, acorde, venha tomar café."

Noémia virou-se na cama, com os olhos sonolentos: "Eu não quero comer, vou dormir mais um pouco!"

"Não pode, eu fiz com esforço, você tem que comer."

Elsa ameaçou do lado de fora: "Já são dez horas, levante-se logo. Se você não comer, vou empacotar tudo e levar para o Hugo."

Noémia imediatamente abriu os olhos e levantou-se da cama rapidamente.

"Tá, tá, eu como. Satisfeita?"

Elsa ficou contente e continuou a ficar de guarda na porta com Branco, enquanto ela descia as escadas.

Depois de se arrumar e trocar de roupa para algo mais confortável, Noémia sentou-se à mesa de café da manhã com pouca energia.

A mesa estava cheia de comida quente, exalando um ar caseiro.

Os pais de Costa sempre valorizaram as refeições, preparando-as com cuidado, garantindo que ela e Gabriel fossem bem alimentados.

Elsa estava especialmente feliz por Noémia ter alguns dias de folga.

"Depois do café, você me acompanha de carro para ver um especialista em Medicina Tradicional que veio do sul da cidade. Dizem que ele é incrível, muito preciso no tratamento do corpo."

Elsa, com sua idade avançando, frequentemente sentia desconfortos.

De vez em quando, gostava de recorrer à Medicina Tradicional para se ajustar.

Noémia acenou com a cabeça, obedientemente: "Sim, claro."

Após o café, Prof. Costa saiu para passear com o cachorro levando seu equipamento de pesca, enquanto Noémia dirigia sua mãe ao hospital.

O especialista estava consultando no hospital principal do Grupo Paz, trazido a um preço alto para o departamento de Medicina Tradicional do grupo.

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