Desejo Incontrolável romance Capítulo 29

Bia

Assim acabou o filme, nós fomos para a praça de alimentação do shopping e lanchamos, era impressionante o tanto que a Mari se insinuava e se jogava pra cima do Lucas, chegava até a ser ridículo, ela estava apelando e muito para conseguir sua atenção, eu já estava com os olhos doendo de tanto que eu estava revirando eles.

Finalmente aquela palhaçada terminou e para a minha infelicidade o Lucas levou a Mari para casa no carro dele, e como a Sumy estava de carro os meninos nos deixaram até a porta, e enquanto a Sumy se pegava ardentemente com o Soni, o Mayke ficava querendo investir em mim, dizendo coisas compreensivas e que chegavam até a ser fofas, mas eu não consigo gostar dele, é mais forte do que eu.

— Mayke você é maravilhoso, nossa, mas é que… - começo a dizer e ele me interrompe.

— Você não gosta de mim né? - ele pergunta triste.

— Eu gosto de você, e sei que poderia te dar uma chance, mas nesse momento, eu não consigo, eu preciso de tempo. - eu digo e ele me olha compreensivamente.

— Eu te entendo Bia, muitas coisas aconteceram, teve o seu acidente, e o jeito que o Iago te tratou antes de morrer? - ele disse e eu arregalei meus olhos.

— O quê? O Iago morreu? Quando foi isso? - eu perguntei assustada e a Sumy veio correndo mais o Soni, os dois fazendo careta pro Mayke, como se ele tivesse falando alguma besteira e ele ficou super arrependido. — Amiga, o Iago morreu? O que ele me fez? Teve a ver com o meu acidente? - eu perguntava sem parar, é angustiante saber que perdeu parte da sua vida porque não consegue se lembrar.

— Calma amiga, respira, calma. - Sumy pedia e eu tentava obedecer ela.

— Minha cabeça tá doendo. - eu disse e comecei a chorar de dor.

— Ah meu Deus, Bia me desculpa. - o Mayke disse e eu o abracei.

— Mayke não se sinta culpado de nada, isso é culpa do acidente, não sua. - o tranquilizei e depois fui pra casa com a Sumy.

— Amiga, já passa da meia noite, não vamos acordar os meus pais tá? Eles tem que acordar amanhã cedo pra trabalhar e eu já dei trabalho demais pra eles. - eu digo e ela fica preocupada.

— Amiga, mas alguém que entende o seu quadro clínico precisa saber disso, essa dor de cabeça pode ser séria. - ela diz e eu balanço a cabeça.

— Eu só não quero dar mais trabalho do que eu já dou pra eles. - eu digo já chorando.

— Eu vou te levar pra o apartamento do Lucas. - ela diz já mudando a direção do carro.

— Não amiga, ele deve estar lá com aquela Mari. - falo enquanto reviro meus olhos.

— Aposto que se eu ligar pra ele, o mesmo vem correndo. - ela diz e pela expressão dela, está muito séria.

— Ele mandou eu ir embora de lá mais cedo. - confesso pra ela.

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