Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 1143

Felizmente, os pais não ficaram curiosos por muito tempo. Assim que seus filhos chegaram, logo tiraram o foco do garoto e se espalharam.

Quando Eduardo entrou no carro, o ambiente se iluminou imediatamente com conversas e risadas animadas.

Os três seguiram para a casa dos Rainsworth, e Elena sentiu sua animação crescer. Já fazia tanto tempo que não se sentia tão feliz. A energia do menino era contagiante.

Quando chegaram à mansão, foram recebidos por Cassandra, que também estava lá naquele dia. Quando ela viu Elena trazendo Cecilia e Eduardo, um olhar de desagrado apareceu rapidamente em seu rosto.

“Mãe”, ela cumprimentou.

“Hum”, Elena respondeu com um aceno de cabeça, tratando-a com educação.

Os olhos da mulher vil se fixaram em Cecilia, e sua expressão endureceu. Ela virou-se para a sogra, com a voz um pouco mais áspera. “Mãe, o que a Sra. Smith está fazendo aqui?”

Sra. Smith?

O uso de “Sra. Smith” irritou Elena, mas, pensando nas conexões da mulher, decidiu se controlar. Com um tom mais calmo, respondeu: “Ceci deu dois filhos para nossa família Rainsworth, e a criança que ela está esperando também será uma Rainsworth. Daqui em diante, você vai chamá-la de cunhada mais velha, Cecilia, e não de 'Sra. Smith'. Isso é muito formal.”

O rosto de Cassandra ficou ainda mais rígido, claramente descontente.

Por que eu deveria tratar essa mulher, uma órfã e alguém que nem tem a mesma posição social, como minha cunhada? O que aconteceu com a minha sogra para começar a tratá-la tão bem?

“Entendido”, respondeu Cassandra de maneira ríspida, mas não fez esforço nenhum para cumprimentar a jovem adequadamente. Ela apenas se sentou no sofá, evitando qualquer interação.

Elena, sem querer piorar a situação, virou-se para Cecilia e Eduardo com um sorriso. “O jantar já vai ficar pronto. Que tal vocês descansarem um pouco?”

“Tudo bem”, respondeu a jovem.

Incapaz de segurar a curiosidade, o menino olhou para a avó com os olhos cheios de expectativa. “Posso ver o papai agora?”

Ele havia ouvido rumores sobre a condição do pai, sobre como Nathaniel havia enlouquecido, mas ainda parecia difícil de acreditar.

Cassandra ficou furiosa com a resposta calma dela. Parecia que estava batendo em um travesseiro. Suas palavras não tiveram efeito, não conseguiram atingir nada. A frustração a consumia.

Imperturbável com a explosão da mulher, Cecilia decidiu pegar o filho e sair para respirar um pouco de ar fresco, querendo escapar da tensão. No entanto, quando estava prestes a sair, Cassandra deu um passo à frente, se agachando na frente do menino.

“Você é Eduardo, né?”, ela disse, com a voz doce, mas cheia de veneno. “Você sabe por que seu pai não está mais por perto?”

Os olhos da jovem se estreitaram, sentindo algo estranho no tom dela. Antes que pudesse intervir, Cassandra continuou, com palavras afiadas e cruéis. “É porque seu pai virou um tolo agora. Você sabe o que é um tolo? Significa que ele é um retardado!”

As mãozinhas do garoto se fecharam em punhos, e seu rosto ficou fechado.

“Você enlouqueceu?”, a jovem respondeu com a voz fria, cheia de advertência.

Mas Cassandra, aparentemente imperturbável, olhou para a jovem com um sorriso debochado. “Qual o problema?” brincou. “Eu toquei num ponto sensível? Eu não falei nada...”

Antes que pudesse terminar a frase, uma dor intensa atravessou seu braço. Ela deu um grito de surpresa, olhando para baixo, e viu que o menino havia mordido seu braço com força.