Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 127

Zacarias achou que ela poderia ter deixado um lugar sem passar o creme, então estendeu a mão, com a intenção de ajudar.

Quando Cecília viu sua mão estendida, instintivamente pensou que ele ia bater nela e desviou reflexivamente. Como resultado, o creme foi parar no dorso da mão de Zacarias.

“Desculpa.” Cecília levantou-se. “Vou embora agora mesmo.”

Zacarias percebeu que ela havia entendido errado e esclareceu: “Eu só estava tentando te ajudar a passar o creme.”

“Obrigada, mas não precisa”, Cecília disse enquanto se preparava para sair.

Zacarias não queria que ela o interpretasse mal novamente, então a impediu.

“Nathaniel pediu que você o esperasse.”

Cecília olhou para ele com um olhar indiferente. “Posso esperar lá fora.”

Zacarias sentiu-se particularmente incomodado ao ver sua atitude.

“Não tenha medo de mim. Não vou te machucar de novo.”

Não ter medo? Não vai me machucar de novo?

Cecília sentiu como se tivesse ouvido a maior piada do século. Era o mesmo que Zacarias costumava dizer para que ela abaixasse a guarda no passado.

“Pode sair do caminho?”

Independentemente de doer ou não, ela não queria lidar com uma pessoa como ele.

Zacarias estava na porta, bloqueando a passagem. “Termine de passar o remédio primeiro, depois você pode ir.”

Cecília não tinha ideia do que ele queria, temendo que sua personalidade excêntrica pudesse explodir novamente. Acreditando que era melhor evitar problemas do que enfrentá-los, decidiu terminar de aplicar o remédio.

“Não seja tão imprudente no futuro. Pular de um carro em movimento é perigoso. Felizmente, você só teve ferimentos leves dessa vez”, disse Zacarias, com preocupação nos olhos.

Cecília permaneceu em silêncio.

Ela já tinha visto através das mudanças imprevisíveis de humor de Zacarias.

Ela rapidamente terminou de aplicar o remédio. “Sr. Sinclair, terminei. Posso ir agora?”

Quando Zacarias encontrou o olhar claro, porém distante dela, sentiu algo perfurar seu coração.

“Fique aqui. Eu prometo que não vou fazer nada com você, tá?”

Ele tentou ao máximo suavizar a voz.

Confundir minha salvadora, atacá-la duramente e até causar danos indevidos... Por onde começo?

Como eu poderia esquecer? Se não fosse por salvá-lo, ele não teria retribuído gentileza com inimizade, causando danos permanentes aos meus ouvidos.