Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 1292

Nos dias que se seguiram, sempre que Cecilia tinha um momento livre, ela visitava Beatriz no hospital. Mas, apesar dos dias que passavam, ainda não havia sinal de Beatriz acordando.

O médico franziu a testa, perplexo. “É estranho. Esta paciente tem uma forte vontade de viver. Ela já deveria ter acordado.”

“Por favor, cuide dela e me avise se alguma coisa mudar”, instruiu Cecilia.

“Claro”, respondeu o médico sem hesitar, observando Cecilia sair do hospital.

Uma vez lá fora, Cecilia foi direto para a filial da empresa, anteriormente conhecida como Grupo Evans. Poucos dias atrás, ela havia colocado Rafael e Cassandra em seus devidos lugares, expulsando alguns de seus familiares que estavam mexendo os pauzinhos nos bastidores. Mas esta manhã, as notícias que chegaram eram de que eles tinham causado problemas fora da empresa, fazendo uma multidão de manifestantes se reunirem com faixas.

Não muito longe, Rafael e Cassandra estavam sentados em um carro, observando tudo.

Rafael exalava uma aura fria e vingativa. “As crianças de hoje em dia ainda são muito ingênuas. Ela acha que ter uma participação majoritária significa que pode administrar a empresa como quiser. Vou garantir que o negócio dela desmorone.”

“Pai, a mídia está falando sobre isso”, disse Cassandra com orgulho.

“Bom trabalho!”, ele elogiou, com os olhos brilhando.

Cassandra não suportava ver Cecilia tendo sucesso. Dada a chance, ela adoraria arrastá-la para a lama e garantir que ela nunca mais saísse.

Dentro da empresa, Carolina estava furiosa. “Eles não têm vergonha! Quando trabalhavam aqui, perdiam tempo e festejavam. Agora que a empresa está sob o comando da nossa chefe, ainda agem como se comandassem o lugar! Vou lá para lhes dar uma lição!” Ela estava pronta para lutar.

Lucille e Manuela rapidamente a pararam. “Espere. Não tenha pressa. Vamos esperar Ceci voltar”, Lucille insistiu.

Cecilia, chegando ao local, ficou no carro por um momento. De longe, ela já conseguia ver o caos.

Alguém apontou para o carro dela. “Essa é a chefe sem coração!”

“Exijam justiça dela!”, a multidão rugiu enquanto começava a avançar em direção ao carro.

O motorista, nervoso, olhou para Cecilia. “Chefe, devemos ir embora. Essas pessoas parecem perigosas.”

Cecilia repousou a mão na barriga. “Sair agora só confirmaria o que estão dizendo sobre nós.” Mas ela não conseguia deixar de se preocupar com o seu bebê.

“O que devemos fazer?” O motorista ficava mais ansioso conforme a multidão se aproximava. Ele já havia presenciado uma vez cobradores de dívidas espancando alguém até a morte.