Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 1299

Como esperado, Rafael foi levado embora, com seus gritos agonizantes ecoando pelo ar.

Cassandra sentiu um arrepio na espinha, mesmo no calor do ambiente.

Apesar do horror da situação, Marcelo bocejou, despreocupado. “Vamos.” Em seguida, ele saiu com o seu grupo de homens.

Quando Cassandra conseguiu encontrar o seu pai, ele estava em um estado terrível. “Papai, papai...”

Mas Rafael estava imóvel, completamente sem reação.

“Cecilia, você reduziu o meu pai a esse estado”, ela murmurou entre dentes cerrados. “Eu nunca vou deixar você impune. Só espere.” Ela então chamou uma ambulância.

Rafael, machucado e espancado, seria forçado à submissão por algum tempo.

Após retornar à residência da família Jamieson, Cassandra não perdeu tempo e chamou Cassiana para o seu lado.

“Você queria me ver?”, Cassiana perguntou em um tom formal e humilde, mantendo distância.

Cassandra olhou para ela friamente. “Vá até Quésia agora e abra o seu coração. Diga a ela que Cecilia está atrás da sua vida. Convença-a de que Cecilia precisa ser eliminada, não importa o que aconteça.”

Cassiana congelou.

Cassandra, agora mais do que nunca, percebeu que não podia confiar em Quésia para agir contra Cecilia em seu favor. Cassiana era a sua última esperança de manipular Quésia e fazê-la agir, já que a garota tinha o mesmo sangue.

Cassiana, no entanto, ficou horrorizada. Estamos falando mesmo de tirar uma vida? Podemos simplesmente exigir isso como se não fosse nada? Ela pensou em sua própria mãe, ainda deitada na UTI e, pela primeira vez, compreendeu a realidade aterrorizante do poder e da crueldade dos ricos. Mas algo nela havia mudado. Ela não queria mais fazer parte de tal escuridão, pois não era insensível ao ponto de desejar a morte de Cecilia. “Isso não é errado? É um crime, não é?”

“Crime? É melhor pensar muito bem antes de recusar. Se não me ajudar, contarei tudo para Quésia. Acredite que nem você nem a sua mãe sairão vivas.”

Cassiana, dividida entre o medo pelo filho e o estado precário da mãe, sabia que não tinha escolha a não ser obedecer. “Tudo bem. Falarei com a Sra. Quésia quando ela retornar.”

“Não é tão fácil tirar uma vida quanto Cassandra pensa. Além disso, agora que você me contou, estarei preparada.”

“Obrigada, Sra. Smith.” Depois de desligar o telefone, Cassiana se condoeu de culpa.

Nesse momento, houve uma batida repentina.

“Quem é?”

“Cassandra. Mamãe voltou. Você não tinha algo importante para dizer a ela?”

Cassiana sentiu um nó na garganta. Ela não esperava que Quésia voltasse tão cedo. Respirando fundo, ela abriu a porta e saiu.

Quésia estava sentada no sofá, observando-a atentamente. “Cassie, tem alguma coisa que você queira me contar?”