Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 1351

Felizmente, Cícero continuou dirigindo um pouco mais adiante. Caso contrário, teria havido uma colisão.

O motorista ficou surpreso.

Assim que estava prestes a se desculpar com seu chefe, Daniel já havia saído do carro, indo em direção ao carro de Cícero.

Quando Manuela viu Daniel, percebeu que era quem a estava seguindo.

Imperturbável com a presença do rapaz, Cícero também desceu do carro.

Daniel estava prestes a atacá-lo.

Com um movimento ágil e rápido, Cícero conseguiu desviar.

Manuela desceu, bloqueando o caminho de Daniel. “Ei, perdeu o juízo? Este é o meu chefe!”

“Chefe?”, riu. “Que tipo de chefe acompanha uma funcionária para casa tarde da noite?”

“Foi tudo por sua culpa, estava me seguindo. Ele achou que você era um bandido!”, explicou Manuela.

Daniel ficou surpreso.

Manuela lançou um olhar severo para ele e, em seguida, voltou-se para Cícero. Seus olhos estavam cheios de arrependimento. “Sinto muito, Sr. Reese!”

Sr. Reese?

Quando Daniel desceu do carro, percebeu que o homem lhe parecia familiar.

Ao ouvir Manuela chamá-lo de Sr. Reese, tudo voltou à sua mente.

“Você é Cícero Reese?”

Com uma expressão calma, respondeu: “Sim.”

Os olhos de Daniel se tornaram frios. “Então, mudou sua atenção de Cecilia para minha esposa? Os rumores eram mesmo verdadeiros. Seu gosto, Cícero, é único. Tem uma queda por mulheres casadas!”

Friamente, Cícero apertou a mão, mas, pelo bem da dignidade de Manuela, conteve-se de atacar Daniel.

O rosto de Manuela ficou ainda mais vermelho de frustração.

“Daniel, cuidado com as palavras. Não há absolutamente nada entre o Sr. Reese e eu.”

Conhecia Cícero há menos de um mês.

A confusão do lado de fora atraiu a atenção de algumas pessoas, incluindo Cecilia.

Depois que saíram, perceberam que Daniel e Cícero estavam discutindo.

Percebendo que tudo era um mal-entendido, Cecilia suspirou aliviada.

“Provavelmente ainda não comeram, certo? Que tal comerem algo antes de irem embora?”

Olhando para Nathaniel, que estava não muito longe, Cícero respondeu de forma sucinta: “Tudo bem.”

Nathaniel sabia que precisava ser grandioso naquele momento. Caso contrário, estaria empurrando Cecilia para o rival amoroso.

“Sr. Reese, faz tempo.”

“Faz tempo mesmo.”

Os dois rivais amorosos apertaram as mãos, ambos exalando uma vibração estranha.

No entanto, com Cecilia presente, todos se comportaram de maneira bastante educada.

Dentro da casa, Daniel segurava sua filha, Amelia, sem querer soltá-la. Fazia pouco mais de um mês desde a última vez que a vira, mas ela já havia crescido muito.

“Amy, me chama de papai”, pediu.

A garotinha era tão pequena naquela época que apenas balbuciava e olhava para Daniel enquanto ele falava, completamente incapaz de falar por si mesma.