Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 137

Uma preocupação surgiu em Nathaniel.

Um acordo...

Que tipo de acordo precisariam ter?

Com medo que Cecilia não quisesse mais ficar, ele disse com firmeza: “Então você pode ser a primeira a começar.”

Se o acordo não estivesse bem escrito, ele não aceitaria.

Depois de se vestir, Nathaniel se acomodou em seu carro e seguiu em direção a mansão Floresta da Primavera.

Assim que chegou, viu Eduardo deitado em sua cama, com o rosto manchado de lágrimas secas.

“Senhor, você finalmente veio me ver. Você contou ao meu pai porque me levou embora?”

Como se ele fosse contar a Cícero que havia sequestrado seu filho.

Nathaniel ergueu uma sobrancelha. “Ele provavelmente já descobriu há muito tempo.”

O nariz de Eduardo estava todo vermelho, seus profundos olhos negros cheios de lágrimas. “Então por que ele ainda não veio aqui para me levar para casa? Sinto falta da minha mãe e também do meu pai...”

Nathaniel lhe entregou um lenço de papel.

“Esqueça isso. Ele não te quer mais.”

Naquele momento, Eduardo ficou sem palavras. Bobagem, como o Sr. Reese poderia não me querer? É realmente horrível assustar uma criança desta maneira.

Para mostrar que era apenas um garotinho, Eduardo começou a fazer um escândalo. “Você está falando bobagem! Papai nunca me abandonaria. Ele até disse que a minha mãe vai me dar um irmãozinho para me fazer companhia.”

O rosto de Nathaniel foi se fechando e o clima começou a ficar mais pesado.

“Seu pai quer ter um filho com Cecilia?”

Ao perceber sua irritação, Eduardo continuou: “Sim! Papai disse que um dia vai me dar vários irmãos para serem meus companheiros.”

Nathaniel ficou em silêncio.

Enquanto chorava, Eduardo começou a ficar interessado na expressão de seu rosto.

Pensei que ele não gostava da mamãe. Então por que ele parece tão chateado?

Todos os can*lhas são como ele, não estão dispostos a permitir que os outros tenham o que eles próprios não conseguem ter.

Voltar aqui para ter um filho? É muito surpreendente que Cecilia tenha tido uma ideia tão absurda como essa.

Alguns meses atrás, Eduardo não tinha energia para se envolver com Nathaniel, devido à sua saúde debilitada. Mas agora, dava para ver que estava pronto para dar muito trabalho a ele.

Desde muito jovem, sua mãe sempre cuidou dele e de seu irmão, enquanto seu pai resolvera os abandonar. Agora era hora de Nathaniel entender como era difícil criar um filho!

“Pare de chorar e me solte!”, Nathaniel ordenou, com suas sobrancelhas franzidas.

Mesmo assim, Eduardo não o obedeceu, e seu choro foi ficando cada vez mais alto.

“Se continuar chorando, vou bater em você”, advertiu-o severamente.

“Nossa, o homem mau vai me bater! Isso dói muito...”, Eduardo soluçou, limpando o nariz e percebendo que escorria por toda a perna de Nathaniel.

Ele era uma pessoa que tinha obsessão por limpeza, então, ao testemunhar aquela cena, rapidamente ergueu Eduardo no ar.

“Não se atreva a chorar!”

Antes que pudesse terminar a frase, sentiu um calor se espalhando em seu peito.

Olhando então para baixo, percebeu que o zíper da calça da criança estava um pouco aberto, e a criança urinava de medo...