Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 1378

A postura tipicamente assertiva de Cassandra estava visivelmente mais contida. “Entendido, mãe”, ela respondeu.

Elena ainda sentia que não era o suficiente. “Estou indo para a residência dos Jamieson agora. Saia e venha me encontrar!”

“Certo.”

Por dentro, Cassandra ainda nutria certa apreensão em relação à sogra.

Logo depois, Elena fez uma ligação para Quésia.

Quésia fingiu que tudo não passava de um mal-entendido, informando a Elena que o ferimento de Eduardo havia sido causado por um acidente infeliz de seus subordinados.

Elena não aceitou a explicação. “Sra. Quésia, nenhuma de nós duas é tola, então vamos cortar a conversa fiada. Melhor manter Cassandra sob controle, ou alguém mais o fará por você!”

Após concluir a conversa, Elena desligou o telefone.

Depois de desabafar sua raiva, Elena ainda se sentia inquieta. Os dois netos obedientes e inteligentes que ela havia criado com tanto esforço podiam ser perdidos por causa de Cassandra. Se isso acontecesse, ela não teria outra opção senão acabar com a vida dela.

Ao chegar na Mansão Sinclair, Cassandra saiu para recebê-la.

Elena desceu do carro e caminhou em direção a Cassandra.

“Mãe”, Cassandra a saudou, com um toque de nervosismo na voz.

Entretanto, estava certa de que Elena não ousaria prejudicá-la por estar grávida.

“Quantos meses você está?”, perguntou Elena.

Cassandra fez uma pausa por um momento e respondeu com um sorriso: “Acho que já tem mais de cinco meses.”

“Cinco meses apenas e ela já pensa que venceu”, Elena murmurou para si mesma. Em seguida, levantou a mão e deu um tapa no rosto de Cassandra.

O impacto foi com toda a força que Elena podia reunir.

O rosto de Cassandra ficou vermelhíssimo, e ela segurou a bochecha com dor. “Mãe, como pôde me dar um tapa? Eu estou grávida, sabia?”

“Surpreende-me que você ainda se lembre de que está grávida. Você está prestes a ser mãe, mas como pode ser tão cruel com o Edu? Você também vai ser mãe um dia!”, Elena repreendeu.

Ao ouvir isso, Cassandra não se sentiu culpada. Levantou a mão, que estava mordida pelas crianças no dia anterior. “Mãe, veja, foi o Jon e o Edu que me morderam primeiro!”