Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 1413

Os olhos profundos de Nathaniel escureceram e uma raiva explodiu em seu coração.

Por fora, no entanto, sua expressão permaneceu calma, mas o peso de suas palavras era assustador. “Então, o que vocês estão esperando? Encontrem-nos. Se falharem, não se incomodem em voltar.”

“Sim, senhor”, os guarda-costas responderam em uníssono antes de correrem para começar a busca.

O rapaz pegou o telefone novamente, sua voz era firme enquanto dava novas ordens. “Eu não me importo com o que for preciso, descubra quem levou os bebês.”

Sua mandíbula apertou pelo peso da fúria reprimida enquanto ele continuava a ordenar: “E enquanto estiver nisso, cuide de cada um dos meus inimigos em Tudela. É hora de lembrá-los do que acontece quando eles me cruzam.”

“Certo.”

Após encerrar a ligação, a compostura de Nathaniel começou a vacilar.

A percepção do que havia acontecido o esmagou por dentro e seus passos ficaram instáveis enquanto ele se dirigia para a enfermaria de Cecilia.

Quando acordou, ela estava felizmente inconsciente do acontecido. Ao avistá-lo ao seu lado, ela perguntou imediatamente: “Onde estão os nossos bebês? Eu quero vê-los.”

Nathaniel se aproximou, tecendo uma mentira: “Ainda estão na incubadora. Os dois estão lidando com um pouco de icterícia.”

“É mesmo? Então, eu vou me levantar e ir até eles”, Cecilia disse.

Desde o nascimento de seus filhos, ela nem teve a chance de vê-los.

Nathaniel disse suavemente: “Pare. Você ainda está fraca. O médico disse que você precisa de mais alguns dias de descanso antes de poder se movimentar. Não se apresse. Quando estiver se sentindo melhor, haverá muito tempo para ficar com eles.”

Cecilia assentiu. “Tudo bem.”

Após falar, ela instintivamente estendeu a mão em sua direção. “Me segura.”

Os últimos dias a esgotaram completamente, não apenas fisicamente, mas emocionalmente.

Nathaniel sentou-se na beirada da cama sem hesitar, puxando-a gentilmente para os seus braços.

“Oi mamãe, papai babaca…”

Nesse momento, Eduardo entrou no quarto, guiado por uma enfermeira. Ele parou no meio do caminho, com seus grandes olhos se arregalando diante da cena à sua frente.

Rapidamente, o menino cobriu os olhos com uma mão. No entanto, os espaços entre seus dedos o traíram, oferecendo-lhe uma visão desobstruída enquanto ele espiava curiosamente.

Céus! Que notícia incrível!

O rosto de Cassandra se contorceu de impaciência.

“Argh! Por que diabos você os trouxe aqui? Você deveria ter se livrado deles”, ela retrucou irritada.

Stella respondeu: “Sra. Evans, se alguma coisa acontecer com as crianças, como vamos atrair Cecilia? Não se esqueça de que você sempre quis a vida dela.”

A frustração de Cassandra diminuiu enquanto um sorriso cruel se espalhava por seu rosto.

“Você está certa. Eu quero ver aquela id*ota rastejar aos meus pés. Tudo bem, deixe esses pirralhos viverem, por enquanto. Ainda assim, após um incidente tão grande, por que não houve nenhuma reação do hospital?”, ela perguntou, estreitando os olhos.

“Talvez Nathaniel tenha suprimido a notícia”, Stella especulou, parando antes de acrescentar: “Sra. Evans, preciso de sua ajuda. Você poderia informar a Cecilia sobre o ocorrido? Caso contrário, ela pode permanecer alheia, e todos os nossos esforços seriam em vão.”

“Por que você não faz isso?”, Cassandra retrucou, claramente relutante em se envolver diretamente.

Stella também não era tola.

“Sra. Evans, fomos muito claras desde o início, não fomos? Se estamos ajudando uma a outra, você não pode esperar que eu fizesse todo o trabalho sujo enquanto você mantém suas mãos limpas. E se você decidir se afastar de tudo isso depois? Eu ficaria de mãos atadas.”