Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 1433

Cecilia estava tão perto dele que conseguia sentir seu hálito quente. Assustada, ela instintivamente deu um passo para trás.

“Vou para a cama agora.”

“Tudo bem.”

Nicholas gradualmente afrouxou seu aperto.

Ao retornar ao seu quarto, Cecilia deitou-se novamente para dormir.

Quando o rapaz saiu, ele fechou a porta atrás de si.

Deitada na cama, ela podia ouvir o som de água corrente do banheiro vizinho, e o sono a iludiu de qualquer maneira.

“O que diabos está acontecendo comigo?” Cecilia murmurou para si.

Por razões desconhecidas, ela sempre sentiu uma certa resistência em relação a Nicholas.

Desde que acordou há um ano, Cecilia sentiu como se tivesse esquecido muitas coisas. As únicas memórias que pareciam permanecer eram aquelas relacionadas a Nicholas.

Este último mencionou que ela havia sofrido um acidente de carro antes, o que resultou em alguma perda de memória.

Ela passou o último ano no exterior, principalmente para receber tratamento.

Nas primeiras horas da madrugada, Cecilia finalmente dormiu.

Pouco após adormecer, ela teve um pesadelo. Em seu sonho, um homem com uma semelhança incrível com a de Nicholas apareceu, mas ele tinha um temperamento terrível.

Cecilia se aproximou e perguntou a ele: “Quem é você?”

Com os olhos vermelhos, o homem a encarou. “Você esqueceu quem eu sou?”

“C-Como assim?”

Havia apenas confusão nos olhos de Cecilia.

De repente, o homem a abraçou. “Você tem ideia de quanto tempo estou te procurando?”, ele disse.

Após terminar de falar, ele estava prestes a fazer algo com ela à força.

Lutando, Cecilia exigiu: “Me solta! Me solta!”

Ela foi acordada do pesadelo, com seu corpo encharcado em suor frio.

Calma. Isso não aconteceu de verdade. Não preciso ficar assim.

Infelizmente, ela não percebeu o escurecimento gradual da expressão de Nicholas. Em vez disso, apenas perguntou a ele: “Não é estranho? Por que eu sonharia com alguém que se parece com você?”

O rapaz estendeu a mão para prender as franjas soltas atrás da orelha dela, então começou a falar lentamente.

“Talvez seja uma recorrência da sua doença”, ele sugeriu, com uma preocupação permeando minha voz. “Quando amanhecer, eu chamo o médico para vir e examiná-la.”

“Imagina. Não precisa. Eu já não consultei um médico no mês passado? Não quero consultá-lo novamente.”

Ela passou por avaliações psiquiátricas mensais, mas agora, por algum motivo, estava sentindo uma sensação de resistência.

“Escute, somente consultando um médico sua doença pode ser curada.”

“Mas não sinto que haja nada de errado comigo mentalmente agora”, disse Cecilia. Então, lembrando-se dos anúncios que tinha visto online, ela implorou: “Nicholas, eu realmente quero sair e trabalhar. Posso, por favor, procurar um emprego?”

A mulher suspirou. “Você sempre volta para o nosso país natal para trabalhar, me deixando aqui sozinha, sem ninguém para conversar. Não é nenhuma surpresa que eu esteja tendo problemas psicológicos, certo?”

O rapaz viu a determinação nos olhos dela, percebendo que, se ele continuasse a impedi-la, isso só despertaria suas suspeitas.

“Tudo bem.” Nicholas mudou de assunto. “Mas ainda precisamos ver o médico mais tarde, caso contrário, minha mente não ficará tranquila.”

“Tudo bem.” Assim que Cecilia recebeu sua aprovação, seus olhos brilharam de alegria.