Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 1445

Ao ouvir essas palavras, Elena se encheu de raiva. “O que você está dizendo? Já cuidei de duas crianças, e agora você quer que eu cuide de Edu também? Você é o pai delas, sabia?”

Nathaniel, que estava digitando, fez uma pausa. “Deixe-o ficar.” Afinal, ele não precisava cuidar de Eduardo com as empregadas domésticas.

“Está resolvido, então. Estou deixando Edu aos seus cuidados. Estou voltando agora.”

Eduardo sentou-se lá embaixo. Na verdade, ele não queria voltar de jeito nenhum. Estar com Nathaniel era realmente insuportável. A sua mãe ainda estava desaparecida, e ele era obrigado a fazer todo tipo de dever de casa sempre que estava sozinho com Nathaniel. “Vovó, você está indo embora?” Um olhar suplicante encheu os olhos do menino quando ele viu Elena descer as escadas. No fundo, ele implorava silenciosamente. Leve-me com você.

Infelizmente, Elena não entendeu as suas intenções. “Sim. Estou voltando agora. Você deve ficar em casa e fazer companhia ao seu pai. Ele tem agido como se tivesse perdido a alma.” Com isso, ela suspirou.

Vendo como ela estava perturbada, Eduardo não teve escolha a não ser ficar. Com o coração pesado, ele acompanhou Elena até a porta da frente. Quando voltou, ele estava só pensando em ir para o seu quarto jogar quando ouviu a voz gelada de Nathaniel ecoando lá de baixo. “Eduardo.”

Eduardo sentiu o ambiente gelar, mas forçou um sorriso e olhou para cima, vendo Nathaniel parado no corredor do segundo andar, olhando para ele. “Suba.”

Eduardo relutantemente subiu as escadas. “Papai cafajeste, qual é o problema?”

“Deixe-me verificar a sua lição de casa.” Nathaniel estendeu a mão severamente em sua direção. “Onde estão os dois papéis que lhe dei antes de irmos para a mansão Rainsworth?”

Nesse momento, Eduardo realmente desejou encontrar um buraco para se esconder, pois estava com medo de ser atingido. “Hum, esqueci de trazer de volta”, ele explicou, gaguejando um pouco.

Surpreendentemente, Nathaniel não ficou bravo. “Nesse caso, siga-me até o escritório.”

“Ah, tudo bem.” Eduardo seguiu Nathaniel cautelosamente para dentro do escritório.

Nathaniel imediatamente imprimiu mais dois conjuntos de papéis de teste para ele. “Faça agora. Já que você fez isso antes na mansão Rainsworth, deve levar apenas meia hora para refazer.”

Eduardo fez beicinho e Nathaniel franziu as sobrancelhas. “Pare aí. Você não tem permissão para chorar.” Como o meu filho pode ser tão propenso a chorar? Como poderá proteger Cecilia no futuro?

Depois de tanto tempo, ele só conseguiu fazer metade da tarefa.

“Sim.” Eduardo assentiu assustado.

Nathaniel não demonstrou nenhum sinal de aborrecimento. Ele pegou a meia página, examinou-a brevemente e identificou alguns erros. “Esta parte aqui está incorreta. Vá verificar as respostas e, quando terminar, escreva cada pergunta cem vezes.”

Eduardo pegou com pena o papel do teste e começou a transcrevê-lo. Conforme a noite avançava, já eram 22h00. Exausto, ele adormeceu enquanto escrevia.

Nathaniel o viu dormindo, esparramado na escrivaninha. Levantando-se de seu assento, ele andou até Eduardo e o pegou no colo.

Aparentemente assustado, o menino murmurou em seu sono. “Papai, por favor, não me bata. Mamãe, sinto tanto a sua falta.”