Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 1512

“Ceci, você pode, por favor, não falar assim com a sua mãe? Você pode me xingar, pode ficar brava, mas, por favor, você pode não ser tão indiferente?” Quésia estava sem saber como agir, e havia lágrimas brotando em seus olhos.

Ao vê-la daquele jeito, Cecilia não sabia bem o que dizer.

“Não vejo razão para ficar chateada”, ela declarou com sinceridade.

Ela era diferente de seu eu do passado.

Antes, quando Cecilia ainda não havia perdido as suas memórias, ela descobriu que Quésia era sua mãe biológica e ficou profundamente magoada com o tratamento frio que recebeu da última.

No entanto, ela não estava triste naquele momento porque a pessoa à sua frente era apenas uma estranha para ela.

Quésia sentiu como se a sua garganta tivesse sido cortada por uma faca.

“É tudo culpa minha…” A idosa estava completamente perdida sobre como fazer as pazes com a filha.

Ela abaixou o olhar e curvou as costas ligeiramente enquanto se afastava.

Após isso, Carolina, confusa, perguntou: “Chefe, o que está acontecendo? Que história é essa de machucar uma criança?”

Cecilia a informou brevemente sobre os eventos que aconteceram no dia anterior.

Ao ouvir a história completa, a amiga ficou imediatamente indignada. “Como Cassandra pôde acusá-la falsamente? Parece-me que ela machucou deliberadamente a própria filha.”

Com apenas uma frase, Carolina revelou a verdade.

Cecilia teve dificuldade em acreditar. “Não é possível. Afinal, a menininha é do seu sangue.”

“Ah, mas, quem sabe do que essa mulher é capaz? Bem, não esquente a cabeça com esse assunto. Chefe, se algo assim acontecer de novo, você deve me avisar. Vou te proteger.”

Ela riu. “Tudo bem.”

Carolina ainda se sentia desconfortável, então conversou mais com a amiga, dizendo a ela o que fazer.

Já fazia um tempo desde que Cecilia havia retornado. Ela tinha estado em todos os lugares que frequentava antes e sua memória não se recuperou tão rápido quanto esperava.

Após obter a receita, a mulher se sentiu ainda mais complicada no caminho de volta à empresa.

Após o horário do almoço, ao voltar para o escritório, Carolina percebeu que sua amiga ainda não havia retornado. Ela pensou que algo poderia ter acontecido e ficou extremamente preocupada.

Assim que Cecilia apareceu, ela finalmente relaxou. “Chefe, para onde você foi? Está tudo bem?”

Ela balançou a cabeça. “Estou bem. Algum problema?”

“Achei que você tivesse se perdido, já que ficou fora por uma ou duas horas, ou pior, foi sequestrada novamente.” Os olhos de Carolina ainda estavam vermelhos da preocupação que havia experimentado antes.

Imediatamente, Cecilia tranquilizou: “Não se preocupe, eu estava apenas dando uma volta lá embaixo. O médico me aconselhou a fazer mais exercícios ultimamente.”

“Ah, entendi! Onde quer que você vá no futuro, certifique-se de me levar junto. Se achar que eu falo demais, você sempre pode pedir ao Sandro para te acompanhar.”

“Tudo bem, não se preocupe.”

Ao ver Carolina preocupada, Cecilia se sentiu culpada, mas também grata por ter uma amiga tão boa.