Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 1528

Manuela realmente não esperava que o normalmente indiferente e frio Cicero tivesse mostrado um lado tão diferente quando criança.

“E o que mais?” Ela parecia particularmente curiosa sobre o passado do chefe e continuou com as perguntas.

Cecilia começou a lhe contar sobre tudo o que se lembrava do passado.

Naquela época, Cicero era órfão, sofrendo de fome e frio, verdadeiramente lamentável.

Após ouvir em silêncio, Manuela entendeu por que, após o desaparecimento de Cecilia, o rapaz havia consistentemente enviado pessoas para procurá-la.

Os dois se conheciam desde a infância, e sua amiga sempre foi muito gentil com ele.

“Pobre Sr. Reese. Ele foi realmente negligenciado pelos pais, quando criança?”

Sempre que o assunto dos pais de Cicero surgia, havia uma leve pulsação na cabeça de Cecilia. Era como se ela soubesse de algo, mas não conseguia se lembrar direito do que.

Não consigo me lembrar…

Talvez a pessoa que eu fui antes da perda de memória soubesse dessas circunstâncias.

As duas estavam absortas na conversa quando, um por um, todos os outros acordaram e gradualmente se juntaram a elas para o café da manhã.

No momento em que Nathaniel entrou, a atmosfera pareceu cair.

Carolina abaixou a voz e disse: “Chefe, como diabos você conseguiu se dar bem com esse iceberg no passado?”

Afinal, desde o desaparecimento de Cecilia, a atmosfera na Corporação Ceci era insuportável.

Todos estavam achando particularmente difícil suportar.

Agora que Cecilia havia retornado, os funcionários inicialmente pensaram que o humor de Nathaniel melhoraria muito e que ele não perderia a paciência tão facilmente.

De fato, ele não ficava bravo com tanta frequência, mas seu humor havia se tornado imprevisível.

Outros funcionários se perguntavam se era devido aos seus desejos insatisfeitos.

Ao ouvir a pergunta de Carolina, Cecilia ficou um tanto surpresa. “Como assim? O que houve?”

Ela não sentiu nada de estranho na atmosfera.

Carolina estava prestes a dizer algo quando sentiu um olhar penetrante em sua direção.

Ela imediatamente fechou a boca. “Não é nada. Vou continuar com o meu café da manhã.”

“Papai canalha, por que não posso ir com você? Como você vai abordar a mamãe sem mim?” Ele estava prestes a revirar os olhos.

Apesar de ser tão hábil em seu trabalho, o papai é surpreendentemente sem noção quando se trata de romance. É quase cômico que eu, o seu filho, tenha que guiá-lo nisso.

Só então Nathaniel entendeu. Ele levantou a mão e bagunçou o cabelo do garoto. “Quando tudo isso acabar, me diga o que você quer, e eu comprarei para você.”

Após pensar um pouco, Eduardo disse: “Hm… Eu realmente não preciso de nada. Mas se você insiste em me dar algo, certifique-se de me deixar uma parte maior de sua riqueza quando você for embora.”

O rapaz ficou sem palavras.

Nathaniel, com o menino a reboque, queria seguir Sandro.

Infelizmente, para eles, isso não foi possível.

Antes mesmo de entrar no carro, o homem já havia informado Cecilia de que os dois estavam sendo seguidos.

Cecilia parou, avistando as duas pessoas que estavam paradas não muito longe.

Eduardo olhou para ela com uma expressão lamentável. “Mamãe, você não quer mais eu e o papai?”