Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 1647

Cecilia não respondeu. Em vez disso, saiu rapidamente.

Com pressa, Quésia pediu a Cassandra que fosse impedir ela.

No entanto, Cassandra se recusou a ir. “Mãe, não deveria favorecer tanto ela. A senhora não está bem de saúde, mas insiste em acordar cedo todo dia para preparar o café da manhã e o almoço para a Cecilia e os outros. Não vou impedi lá.”

“Cassandra, você não sabe o que aconteceu. Se não fosse pela Ceci, minha queda teria sido bem pior.” Antes de perder a consciência, Quésia percebeu que havia caído sobre a Cecilia, que usou o corpo para protegê-la.

No entanto, ela não esperava que Cassandra dissesse: “Era o mínimo que ela tinha que fazer. Afinal, ela é sua filha. Se fosse eu, faria o mesmo.”

Quésia olhou para Cassandra. Mesmo que Cassandra falasse com tanta certeza, ela não conseguia acreditar.

Então, suspirou. “Você deveria ir para casa. Preciso de um tempo sozinha.”

Cassandra também não queria ficar no hospital para sempre. “Tá bom, estou indo então.”

Só depois de ver que a outra tinha saído, Celina entrou.

Quésia, com urgência, a instruiu: “Mande alguém verificar a Ceci. A saúde dela sempre foi frágil. Espero não ter piorado a situação por causa de mim.”

“Certo.” Celina assentiu.

Depois, não pôde deixar de comentar: “Sra. Quésia, acho que a Sra. Cecilia está melhor. A Sra. Evans só fala muito.”

Cecilia se protegeu, mesmo que isso a prejudicasse, enquanto tudo o que Cassandra fez foi falar.

Com a pressa que teve ao sair do hospital, ninguém sabia o que passava em sua mente.

Claro que Quésia entendeu o que Celina quis dizer.

Ela estava claramente angustiada. “Sim, sei que a Ceci é superior à Cassandra em muitos aspectos, mas fui eu quem criei a Cassandra sozinha. O que ela se tornou, eu também tenho alguma responsabilidade.”

Ao ouvir isso, Celina ficou sem saber o que responder.

Após sair, Cecilia foi atendida por um médico que tratou seus ferimentos de forma direta antes de voltar para a empresa.

“O médico disse que foi uma doença antiga”, respondeu Cecilia. “Não sei os detalhes.”

“Ela era uma pessoa importante, não era? Como é que teve uma doença tão grave antes?”, Carolina não entendia.

Cecilia não tinha ideia do que estava acontecendo, mas percebeu que a saúde de Quésia vinha se deteriorando cada vez mais nos últimos tempos.

Sem pensar muito nisso, Cecilia mandou Carolina para o trabalho.

Ela foi trabalhar também, mas sua mente vagava de vez em quando para o momento em que salvou Quésia. Não conseguia esquecer a preocupação que sentiu quando Quésia foi levada para a sala de cirurgia.

O toque do telefone a trouxe de volta à realidade.

Ela atendeu o telefone e viu que era Quésia quem estava ligando. Após um momento de hesitação, ela atendeu a chamada. “Sra. Quésia.”

“Você está bem, Ceci?”, perguntou.