Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 1653

Matheus percebeu que o semblante dela estava um tanto pálido e expressou sua preocupação com uma pergunta. “Cecilia, você está bem?”

Cecilia balançou a cabeça. “Estou bem.”

“Vamos, entra no carro comigo. Vou te levar para ver um médico.” Matheus não queria que algo acontecesse com sua galinha dos ovos de ouro.

“Não precisa.” Rejeitando a mão que ele estendeu em sua direção, Cecilia olhou para o túmulo de Paula. Contendo a tontura, começou a caminhar.

No entanto, não havia dado mais que alguns passos quando sua visão escureceu, e ela desabou no chão.

Observando a situação, Matheus rapidamente se aproximou e a ajudou a se levantar.

“Cecilia!”, em um frenesi de pânico, ele a levantou no colo e se dirigiu rapidamente para o carro.

“Para o hospital, rápido.” Ele ordenou ao motorista enquanto abria a porta do carro e entrava.

Quando ela acordou uma hora depois, ainda sentia a cabeça tonta. Fragmentos de memórias surgiam esporadicamente, causando-lhe imenso desconforto.

Dois indivíduos entraram, um seguindo atrás do outro.

Demorou um pouco para Cecilia conseguir enxergar claramente quem estava à sua frente. A grande mão de Nathaniel já estava suavemente repousada em seu rosto.

“Como você está se sentindo? Está com alguma dor?”, ele perguntou gentilmente.

Seguindo atrás dele, Matheus também falava ansioso: “Cecilia, você me assustou demais. Se algum dia se sentir mal, tem que ver um médico imediatamente, tá?”

Cecilia assentiu. “Sim, estou melhor agora. Deve ter sido só uma queda temporária de açúcar no sangue.”

O médico a examinou e, de fato, não encontrou nenhum sintoma grave.

No entanto, Nathaniel ainda estava preocupado. “Onde quer que você vá daqui pra frente, leve alguém junto.”

“Tá bom.” Cecilia forçou um sorriso.

Matheus estava parado ao lado, observando a preocupação profunda de Nathaniel com sua irmã. Isso o deixava ainda mais tranquilo.

Enquanto estivesse com Nathaniel, seus dias nunca seriam sombrios.

“Está com fome? Vou pedir comida para trazer pra cá”, Nathaniel perguntou.

“Você gosta de mim?”, Cecilia perguntou, um pouco incerta.

“Claro.”

Sem hesitar, Nathaniel a puxou firmemente para seu abraço.

Ao se inclinar para frente, Cecilia perdeu o equilíbrio, desabando contra ele. Seu coração estava uma confusão total.

Ela não sabia se era por causa daquelas memórias fragmentadas ou se estava apaixonada por Nathaniel, mas ao se apoiar nele, seu coração estava disparado. “Nathaniel, me solta.”

A respiração pesada de Nathaniel ecoava em seu ouvido, como se ele estivesse forçando algo para se conter.

“Eu me sinto péssimo”, disse ele, com a voz rouca.

Cecilia pensou que algo estava errado com ele. “O que está te incomodando? Você está doente?”

Nathaniel, cativado pela expressão inocente dela, não conseguiu mais resistir. Ele se levantou, a pegou nos braços e a levou para o quarto.