Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 1739

A tal distância, Cecilia não tinha ideia de onde esses carros estavam vindo.

Ela permaneceu vigilante, decidindo esperar até que todos os carros passassem antes de voltar a se mover.

Contanto que pudesse sobreviver, ela acreditava que poderia suportar qualquer coisa.

Felizmente, Cecilia abandonou a ideia de procurar ajuda. Todos os carros pertenciam aos homens de Rafael.

Ele pediu ao motorista que parasse, pois precisava se aliviar.

Quando saiu do carro, os faróis o iluminaram, e Cecilia instantaneamente o reconheceu.

“Que tipo de lugar esquecido por Deus é esse?” Rafael exclamou em voz alta.

Essa voz pertencia à pessoa que pretendia machucá-la.

Cecilia se sentiu tonta e com dor de cabeça.

“Então é Cassandra quem quer me machucar!” Ela apertou os punhos.

Por alguma razão inexplicável, essas cenas pareciam estranhamente familiares.

Era como se algo estivesse gradualmente ressurgindo em sua mente, quase como uma lembrança fraca de um ano atrás, quando havia sido sequestrada.

À medida que afundava ainda mais em seus pensamentos, as batidas em sua cabeça começaram a se intensificar mais uma vez.

Cecilia não se demorava mais nesses pensamentos. Assim que os carros passaram, ela retomou sua jornada.

Ela não tinha ideia de quanto tempo estava andando quando notou outro carro se aproximando pela frente.

Mais uma vez, ela se escondeu.

Mas desta vez, era o carro de Quésia.

Ao longo da jornada, a mais velha examinou os arredores. “Como Ceci poderia ter acabado em um lugar como este?”

Cassandra, seguindo atrás, pegou o celular e mandou uma mensagem para Rafael: “Pai, como estão as coisas?”

Ele respondeu rapidamente: “Talvez essas pessoas já tenham lidado com Cecilia. Não estou vendo nada aqui.”

Cassandra: “Você deveria sair agora. Quésia e os outros estão chegando. Não queremos que esbarrem em você.”

Rafael: “Ok.”

Se algo aconteceu com Cecilia, provavelmente estaria por perto.

Enquanto isso, Cecilia continuou sua jornada e acabou chegando a uma rua larga. Ela agora podia ver carros passando em ambas as direções.

A primeira luz do amanhecer estava começando a raiar.

Antes que pudesse reagir, uma pessoa imponente correu para fora de um carro, rapidamente pegando-a em seus braços.

“Ceci!”

Nathaniel estava lhe procurando incansavelmente, e agora, ele finalmente a viu.

Desde o desaparecimento dela no dia anterior, ele a procurava em todos os lugares.

Encostada em seu companheiro, Cecilia finalmente sentiu uma sensação de paz tomar conta de si como se todas as suas forças a tivessem deixado.

Ele a pegou nos braços e se acomodou no carro. “Para o hospital.”

Exausta e sonolenta, Cecilia se aninhou em seu abraço e rapidamente adormeceu.

Nathaniel instruiu Marcelo a ligar e informar aos outros que ela havia sido encontrada.

Naquele momento, Quésia recebeu um telefonema. Ela havia inicialmente perdido toda a esperança, mas, para sua surpresa, sua filha foi encontrada ilesa.