Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 1747

A essa altura, a raiva estava fazendo as mãos de Cassandra tremerem incontrolavelmente. Seu sangue latejava em seus ouvidos. “Você... está querendo morrer!”

Ela não conseguiu se conter mais e ergueu a faca na mão.

Em um movimento rápido, Cecilia se lançou em sua direção, com o objetivo de agarrar seu pulso.

Só então Cassandra percebeu que havia sido enganada. Com dificuldades, ela queria atacar Quésia mais uma vez.

Porém, já era tarde demais. Santiago já havia se movido para protegê-la atrás dele, tornando impossível para ela chegar perto de sua mãe.

No entanto, naquele momento, ainda havia uma pessoa que ela poderia atacar, e essa era Cecilia.

Cassandra apontou a lâmina para ela, que estava lutando consigo pela faca.

Cecilia tentou agarrá-la, mas falhou. Ela só podia assistir com impotência enquanto a faca estava prestes a pousar em sua garganta.

Naquele momento, alguém se jogou na frente de Cecilia, bloqueando a lâmina.

Ela ficou surpresa, e demorou um pouco para recuperar a compostura. Ela olhou para Quésia, que estava fazendo uma careta de dor, e sua mente ficou em branco.

Imediatamente, Santiago fez alguém conter Cassandra.

“Rápido! Chame um médico agora!” Santiago ordenou a seu subordinado.

Do lado de fora, havia uma cacofonia de sons, entre os quais estava o ruído distinto de Cassandra lutando.

Cecilia estava alheia ao barulho do mundo exterior. Tudo o que ela podia ouvir era Quésia, que a abraçava e proferia com uma voz fraca: “Querida, desta vez, finalmente consegui protegê-la.”

De repente, uma dor severa surgiu na cabeça de Cecilia, enquanto as memórias que havia esquecido voltavam correndo para si.

Mesmo que Cassandra tivesse sido contida, Quésia ainda não suportava deixar sua filha sozinha. Ela continuou abraçar Cecilia, como se não pudesse sentir a dor nas costas.

“Meu bebê, senti tanto sua falta.”

Não importa quantos anos ela tivesse, ainda era seu precioso bebê, sua filha.

Lágrimas brotaram inconscientemente nos olhos de Cecilia, e sua voz tremeu ligeiramente enquanto ela proferia: “Mamãe.”

Quésia parecia estar incrédula. Ela olhou para Cecilia e perguntou: “Do que você me chamou?”

“Me solte! Eu quero que todos vocês morram!” Ela gritou o mais alto que pôde.

Infelizmente, ninguém prestou atenção nela.

Santiago lançou um olhar significativo para seus subordinados. “Ensine uma lição a ela, depois levem-na.”

“Entendido!”

Cecilia e Quésia foram transferidas para diferentes quartos de hospital. Ao saírem, puderam ouvir os gritos arrepiantes e os pedidos de misericórdia que emanavam do quarto de Cassandra.

...

A lesão nas costas de Quésia não foi muito grave. Depois que o médico parou o sangramento e a enfaixou, ele lhe prescreveu alguns medicamentos.

Cecilia observou silenciosamente tudo de lado, sentindo-se um pouco aliviada.

Ela agora se lembrava de tudo, de todas as coisas do passado e do que Quésia havia feito quando a reconheceu como sua filha.

No entanto, devido ao ato altruísta de proteção, ela não abrigava um pingo de ressentimento.